A possibilidade do Maracanã ser devolvido pelo consórcio ao Estado, a princípio, não preocupa o Fluminense. Com o presidente Peter Siemsen viajando, o superintendente geral do clube Jackson Vasconcellos é quem fala sobre o assunto. De acordo com o dirigente, o Tricolor só se pronunciará quando houver uma posição oficial.

Vasconcellos lembra ainda que o Fluminense está amparado por um contrato de 35 anos com a concessionária do estádio.

– Não tivemos nenhuma comunicação oficial. O que o presidente sabe até agora é o que se veicula na imprensa. Ele mandou mensagem para o secretário da Casa Civil, Regis Ficthner, para marcar  uma reunião para que se esclareça o caso. O Fluminense está garantido com um contrato. A mudança se a empresa resolver não continuar, é entre ela e o estado. Não é como no caso do Engenhão, que fechou. Não creio que o Maracanã fechará até a solução da questão. O Fluminense continua com seus compromissos com jogos. Se houver qualquer mudança, o Fluminense terá de ser comunicado. O Fluminense só vai se pronunciar caso haja alguma posição oficial – garantiu.

A notícia de que o Governo do Rio de Janeiro havia desistido de demolir o Parque Aquático Júlio Delamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros fez com que a possibilidade do consórcio Maracanã S.A. devolvesse o estádio e desistisse da concessão. Porém, em nota oficial, o grupo de empresas promete apresentar soluções para o impasse.

Na nota divulgada pelo consórcio, há a garantia da busca de alternativas para a continuidade da concessão.

Confira a íntegra da nota:

“A concessionária Complexo Maracanã Entretenimento S.A, após a decisão do Governo do Estado do Rio de Janeiro, o poder concedente, de manter o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio Delamare, já está analisando o novo cenário.

Conforme acordado com o poder concedente, em 20 dias, apresentará alternativa para viabilização e continuidade da concessão, assegurando que os equipamentos do Complexo Maracanã possam ter garantidos os investimentos para a manutenção e modernização permanente. A concessionária mantém ainda o compromisso de aprimorar sua operação para oferecer segurança e conforto aos torcedores e visitantes desses importantes patrimônios públicos do Rio de Janeiro.

A concessionária aproveita a oportunidade para esclarecer à imprensa e à sociedade brasileira que o Complexo Maracanã não foi privatizado, mas sim concessionado a uma empresa privada pelo período de 35 anos.”