Em busca da reabilitação no Campeonato Brasileiro, o Fluminense enfrenta o Grêmio, no próximo domingo, às 16h, na Arena do Grêmio. E o trio de arbitragem para o duelo de tricolores já está definido.
O paulista Raphael Claus apitará a partida. Ele será auxiliado por Alessandro Rocha de Matos, da Bahia, e Emerson Augusto de Carvalho, de São Paulo.
Indicado pelo técnico Abel Braga, o atacante Marcelinho, que veio do Mundo Árabe, é o novo contratado do Fluminense. Centroavante de origem, mas pouco conhecido no Brasil, ele admitiu que o público brasileiro não ouviu falar no nome dele. Entretanto, o jogador promete somar dentro do Time de Guerreiros.
– Quando se fala de conhecimento, em nível brasileiro, concordo que não sou conhecido. Joguei no Atlético-MG, fiz base do cruzeiro. No Brasil ninguém me conhece, mas joguei quatro anos nos Emirados e sou muito respeitado lá no golfo. Abel me conhece e trabalhou lá, por isso me trouxe. Acho que vou ajudar. Vou mostrar aquilo que sei fazer, ajudar o Fluminense, jogar um bom futebol. pra ele estar me trazendo, é porque tenho algum valor.
Depois de Wellington Nem e Thiago Neves, Samuel deve ser mais um vendido pelo Fluminense. Isso sem contar com as saídas de Ricardo Berna e Monzón. E, segundo Rodrigo Caetano, tudo isso estava dentro do planejamento. O diretor executivo já havia adiantado que até três jogadores seriam negociados.
– Dizíamos aqui pós a Libertadores que um ciclo da equipe, que permaneceu junta durante dois anos e meio, que sairiam de dois a três atletas. Ele (Samuel) seria o terceiro negociado. Porém, foram dois acordos. Tanto o Monzón quanto o Ricardo foram solicitações dos atletas. Ambas não trouxeram lucro para o clube. Não colocamos nesse contexto – explica.
Apresentado nesta terça-feira como reforço do Fluminense, Marcelinho é desconhecido aqui no Brasil. Mas, na opinião de Jorvan Vieira, seu técnico no Al-Sharjah, dos Emirados Árabes, ele será útil à equipe. O treinador comentou suas características e aprovou a contratação tricolor.
– O Marcelo me ajudou bastante aqui. É um jogador de força, bom no jogo aéreo, cobra faltas de média distância. Vai ajudar muito o Fluminense. Tendo jogadores de qualidade para jogar com ele, como o Fluminense tem, tenho certeza que ele vai render e fazer muitos gols – aposta.
O meia Zé Roberto não se ilude com o momento do Fluminense. O experiente gremista cê em um jogo muito parelho com o tetracampeão brasileiro que, na opinião dele, continua como um dos fortes candidatos ao título nacional.
– Jogamos contra um time que não vai brigar pelo título (Criciúma), mas algumas situações nos impediram de buscar a vitória. Contra o Fluminense não será assim. É o atual campeão brasileiro, tem um time de peso e jogará de igual para igual na Arena. Não é somente mais um adversário: é um concorrente direto em busca do título. Não será fácil – disse, preocupado.
Cria de Xerém, Marlon foi um dos garotos da base do Fluminense que viajou para os Estados Unidos. A oportunidade de mostrar seu futebol deixou o volante empolgado e mais experiente.
– Eu digo que estava verde e voltei maduro dos Estados Unidos. Treinar com os profissionais é diferente. Recebi conselhos do Felipe, do Deco, do Edinho, do Carlinhos, do Leandro Euzébio… Isso me amadureceu muito. Tenho conseguido colocar isso em prática em campo – disse.
Causou estranheza a alguns tricolores o fato de Abel Braga ter indicado o atacante Marcelinho ao Fluminense. Isso porque o treinador estaria na corda bamba, com o cargo a perigo. Rodrigo Caetano, executivo de futebol, minimizou.
– Se fosse assim, nenhum clube contrataria, nenhum técnico indicaria jogador… A negociação aconteceu na semana passada, antes mesmo da derrota no clássico. O Fluminense caminha na direção contrária e visa sempre a manutenção do elenco e da comissão técnica. Mas não estamos transferindo a responsabilidade da contratação para o Abel. Quem contrata é o clube. Buscamos as soluções necessárias em conjunto – frisou o dirigente.
