Considerado uma espécie de xodó dos tricolores enquanto defendeu o Time de Guerreiros entre 2011 e 2012, o meia Lanzini, que foi devolvido ao River Plate, pode ir para o Mundo Árabe, mais precisamente para o Baniyas. Um dos destaques da equipe hermana, o meia recebeu oferta de 7,5 milhões dólares, como informa o “Futbol Mercado”, especialista em transferências internacionais de atletas.
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Antes considerado o melhor segundo volante do Brasil pelo técnico Abel Braga, Fernando Bob vive uma vida cigana. Sem ter espaço no Fluminense atual, o jogador, que não conseguiu se firmar em nenhum clube desde que saiu do Tricolor, irá para a Ponte Preta. De acordo com o portal Globoesporte.com, o atleta já foi aprovado nos exames médicos e assinou contrato de empréstimo até o fim do ano.
– É um jogador cujas características atendem exatamente aquilo que o Paulo (técnico Paulo César Carpegiani) acha que ainda temos carência. Então, damos por cumprida essa tarefa de trazermos um segundo volante, conforme desejo do treinador – afirmou o executivo de futebol da Ponte, Ocimar Bolicenho.
O destino do atacante Samuel continua uma incógnita. Na mira do Espanyol-ESP, que estaria disposto a pagar R$11 milhões, o jogador permanece em compasso de espera, assim como o clube das Laranjeiras.
Segundo o portal Lancenet, o Tricolor ainda não teria definido se liberaria o atleta agora ou no fim da temporada, mesmo tendo feito contrato com o atacante Marcelinho, que atua na mesma posição que Samuel.
O principal fator que levou o Flu a considerar o interesse da equipe da Espanha, apesar de uma negativa de início da cúpula das Laranjeiras, foi a crise financeira. Detentor de 50% dos direitos econômicos do atacante, o Tricolor levaria com a negociação cerca de R$ 5,5 milhões. Do restante, ficariam cerca de R$ 2,25 milhões com o São José (RS) e o mesmo valor com o grupo de investidores, que detêm 20% dos direitos cada. Cerca de R$ 1 milhão restante são da Unimed Participações.
Ainda cauteloso com a negociação, o diretor executivo do Fluminense, Rodrigo Caetano, aguarda a proposta para ser analisada:
– Não tivemos a proposta que ficaram de nos mandar até agora. Portanto, não temos nada de novo. O dia que tivermos resolvido, vamos nos manifestar – disse.
A fase do Tricolor não é das melhores. Vindo de quatro derrotas consecutivas, o Flu vai em busca da reabilitação neste fim de semana, fora de casa, diante do Grêmio. Para o apoiador Wágner, a equipe de Abel Braga já cometeu todos os erros que tinha de cometer e, a partir de agora, é focar no trabalho e trazer os três pontos.
– Será um jogo de detalhes que para nós virou uma final. A gente já errou o que tinha de errar e só a vitória nos trará tranquilidade. Não há outro resultado. Temos de ter paciência para construir esse triunfo – destacou.
A fase tricolor não é das melhores. Tendo perdido as últimas quatro partidas que disputou, o Time de Guerreiros, amarga posição modestíssima no Brasileiro. Mas tudo isto pode mudar com a ajuda do Papa. Pelo menos é o que acredita o meia Wagner.
– Para quem é supersticioso vale tudo. Somos trabalhadores e acreditamos que as coisas boas acompanham quem faz por merecer. Esperamos o fim dessa fase ruim e que este recomeço do Fluminense tenha início após a visita do Papa Francisco – afirmou.
O Tricolor das Laranjeiras continua com sua estratégia de fazer parcerias com outras agremiações. Nesta manhã, por exemplo, a cúpula do clube recebeu a visita do inglês Anthony Armstrong-Emery, presidente do Alecrim-RN e ainda dono e mandatário do Monza, da Itália, clube que já pertenceu ao holandês Seedorf. O empresário da construção civil conheceu as instalações do clube e se reuniu nas Laranjeiras com o presidente Peter Siemsen e o gerente de futebol Marcelo Teixeira para conversar sobre possíveis parcerias tanto em âmbito profissional como para as categorias de base.
De acordo com o portal Globoesporte.com, na próxima quinta-feira, Anthony, que além de mandatário de Alecrim e Monza também tem projetos de clínicas de excelência de esporte, vai visitar o centro de treinamento de Xerém e se reunir com o coordenador geral das categorias de base do Flu, Fernando Simone. Em breve, Marcelo Teixeira vai viajar para a Itália para conhecer as instalações do Monza.
– Foi muito proveitosa essa reunião com os dirigentes do Fluminense. Fui muito bem recebido e debatemos diversas formas possíveis de trabalharmos em parceria. Em breve terei a visita de representantes do Fluminense ao Monza, na Itália, e, acredito, que vamos avançar de maneira mais concreta nas negociações. Acredito que todos os lados podem sair ganhando e satisfeitos – disse Anthony Armstrong-Emery.
Se em 2012 o Fluminense levava poucos gols, o inverso está acontecendo neste ano. E, na visão de Wágner, uma mudança no estilo de jogo da equipe é a explicação. O apoiador lembra que na última temporada o time marcava muito e jogava um pouco menos. Agora, arrisca mais e acaba dando mais espaços.
– No ano passado, a marcação a gente se comprometia de uma maneira que era impressionante. Nunca tinha visto em time nenhum. A gente se unia e compactava. Tanto que a gente não goleava ninguém. Esse ano mudamos essa característica. Estamos jogando melhor, atacando mais e deixando a defesa desguarnecida. Mas a marcação começa lá na frente. Se a gente se acertar, não vai mais levar gols – afirmou.
Com a má fase do Fluminense e ausência de resultados no Brasileiro, especula-se que Abel Braga possa balançar no clube. E Wágner quer uma vitória no próximo domingo, contra o Grêmio, na Arena, para dedicar ao técnico. O apoiador espera retribuir o apoio que o treinador vem dando ao grupo, assumindo sempre a responsabilidade da má fase vivida.
- Cabe sim a nós conseguirmos essa vitória, que vai ser difícil. Teremos de batalhar muito para dedicar a ele. Nunca vi um técnico assim. Bota a cara para bater e assume a responsabilidade. Ele é a pessoa ideal que nós temos para dedicar. Está sendo mais que um treinador, está sendo um pai para todo mundo – disse.
