O Fluminense terá três desfalques para a partida contra o Grêmio, que, por sua vez, também não contará com dois jogadores: Biteco e Vargas, suspensos. Em contrapartida, o técnico Renato Gaúcho deve ter a volta de dois titulares.
O zagueiro Werley e o volante Souza treinaram na última quarta e podem garantir presença no jogo dependendo dos treinos no decorrer desta semana.
O Fluminense terá três desfalques para o jogo contra o Grêmio num momento conturbado do time. Nada que abela a confiança dos atletas, como o armador Wagner. O pensamento do técnico Abel Braga é compactuado pelo camisa 19.
– Aqueles que vão entrar procurarão dar seu máximo. A gente confia em todo mundo, porque o elenco tem grande qualidade. Não é momento para lamentar. O Abel mesmo fala que quando tem um desfalque não fica chorando. Temos de nos unir, fortalecer para que a gente possa vencer de novo – afirmou.
A terceira fase da Copa do Brasil terminou na quarta-feira e, com isso, estão definidos os 16 times que participarão das oitavas de final. O Fluminense está no pote A, ao lado daqueles que disputaram a Libertadores mais Vasco, Internacional e Flamengo.
As equipes do Pote A enfrentarão os do Pote B. O sorteio acontece em 6 de agosto. Veja:
Armador de origem, Wagner tem nova função desde que o técnico do Fluminense, Abel Braga, promoveu o retorno de Deco ao time titular. Agora, o meio-campista tem obrigações mais defensivas e se mostrou disposto para colaborar.
– É um novo posicionamento. Só tivemos uma semana para treinar, se entrosar. No jogo (contra o Vasco) não deu para apresentar bem o que eu esperava, pois com 20 minutos tivemos uma perda. Espero que nessa partida contra o Grêmio já dê para fazer aquilo que o Abel quer, jogar mais a frente, aberto, não deixando o lateral subir. Ele confia em mim nessa posição e fez esse pedido. Cabe a mim dar o meu melhor, ajudar o grupo e dar um passo adiante – explicou Wagner, em entrevista coletiva nas Laranjeiras.
Em vídeos divulgados pela página oficial do Fluminense no youtube é possível perceber a preocupação dos jogadores com um determinado tema: expulsões. O assunto é sempre debatido nas preleções e, mais do que nunca, precisa voltar à tona em 2013.
– A gente teve um ano de 2012 de muitas glórias, várias conquistas e agora tendo uma temporada atípica. Algumas derrotas, de maneiras infantis, aconteceram. Perdemos Digão e Fred. Será jogo duro, contra adversário direto. Ano passado sempre falamos para começarmos as partidas com 11 e terminar com 11. Isso vai ter que voltar agora. Esta será uma das questões conversadas internamente. É muito difícil ganhar uma partida com um a menos. Daqui para frente vamos procurar melhorar nesse aspecto – afirmou o meia Wagner.
Na torcida para que Abel Braga permaneça no cargo, Wagner afirmou que os jogadores correrão pelo técnico no domingo. A honestidade e franqueza com que o comandante do Fluminense trata seus subordinadas foram dignas de eligias do apoiador.
– Quando ele dá bronca, é bem claro. Olha na nossa cara e fala o que tem que ser dito, no momento que a gente falha. Isso é bom porque antes de você dizer uma coisa, por mais que seja dura, é melhor que ela seja dita na sua frente. Quando ele se expressa assim, a gente imediatamente quer dar a resposta, passar por essas dificuldades e buscar as vitórias”, explicou Wagner.
A quarta-feira foi diferente para Junior Cesar. Revelado nas categorias de base do Fluminense, quase levantou a Taça Libertadores de 2008. Cinco anos mais tarde pôde conquistar o título, mas aquela lembrança ficou.
– Eu não poderia sair daqui sem o título. Isso me fez lembrar 2008 e eu não abria mão dessa conquista. Diante dessa torcida maravilhosa que nos deu apoio, conseguimos realizar o sonho deles. O grupo todo é aplicado e determinado. Coroamos com um titulo belíssimo – revelou Junior Cesar.
Bem quisto pela torcida do Fluminense, que muitas vezes o pediu no lugar de Edinho, Valencia, novamente, se machucou. Por isso, a paciência de muitos torcedores com o colombiano se esgotou. A diretoria tricolor mostra-se preocupada com a série de lesões do atleta e, por isso, submeterá Valencia a um exame similar feito em Alexandre Pato, do Corinthians.
O volante do Flu deverá realizar uma biopsia musuclar. Ela funciona como um relatório e informa alguma anomalia ou pré-disposição do atleta em ter contusões em sequência.
O Fluminense já havia detectado há alguns meses um desgaste mais acentuado do volante entre os jogos em comparação aos demais jogadores. Por isso, o trabalho da preparação física com Valencia é cuidadoso, visando equilibrar a musculatura e recuperá-lo bem nas partidas.
Responsável por realizar a biopsia em Alexandre Pato, o médico Beny Schmidt, chefe do laboratório de patologia muscular da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explicou como o exame é feito e que tratamento ele pode indicar.
– O exame consiste em retirar um pedaço bem pequeno do tecido muscular e analisá-lo em microscópio. É rápido e pouco invasivo. Pode determinar se existe alguma alteração metabólica e indicar o tratamento correto. Muitas vezes a carga de exercícios está correta, mas alguma anomalia causa o enfraquecimento na fibra muscular – disse Schimidt.
Valencia disputou apenas 19 % das partidas do time no ano, ou seja, sete, dos 37 jogos.
Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010 e querido pelo presidente da Unimed, Muricy Ramalho é nome praticamente descartado. Isto porque a alta cúpula de futebol não vê o treinador com o perfil buscado, já que o projeto é de reformulação para 2014.
Muricy não é visto como um treinador motivador e não faz o perfil de integração entre a base e os profissionais, o que a diretoria espera e que tem sido, na visão dos dirigentes, muito bem feito por Abel Braga.