Jean está longe daquele de 2012, mas Vanderlei Luxemburgo acredita na evolução do volante. Para isso, o comandante do Fluminense quer o camisa 7 mais próximo do gol adversário.
– Pedi para o Jean penetrar mais na área. Ele finaliza bem. O Paulinho, ex-Corinthians, estava sempre na área. Quero mais isso do Jean – contou Luxa.
Desde 2010, o Fluminense caracterizou-se por ser um time muito forte na bola parada. Neste Brasileiro, porém, se não fosse a jogada aérea, o Tricolor poderia estar numa posição ainda mais desconfortável na tabela. Isso porque mais da metade dos gols do atual campeão brasileiro saíram de cabeça.
Dos 15, 8 gols surgiram de cabeçadas, representando, portanto, 53,3% dos tentos do Flu. Carlinhos é o artilheiro. Balançou a rede três vezes desta maneira. Digão e Fred fizeram dois cada e Gum marcou em uma ocasião.
Confira abaixo a artilharia do Fluminense no Brasileirão:
Rafael Sobis – 3
Fred – 3
Carlinhos – 3
Digão – 2
Denilson Wellington Nem
Gum
Samuel
Após um primeiro tempo ruim, o Fluminense voltou melhor e quase conseguiu derrotar o Vitória em pleno Barradão. Mudanças táticas foram feitas, mas a principal alteração, na opinião do técnico Vanderlei Luxemburgo, foi na postura dos jogadores.
– Mantive o time no intervalo, mas mudamos a postura. O Fluminense tem que ser protagonista em qualquer lugar. Partir para cima, respeitando, mas também agredindo. Estava faltando atitude no primeiro tempo. Queria aquela atitude que eu via quando enfrentava o Fluminense. Não mudei de imediato, mas também não esperei muito tempo. Renovei o meio, recuei o Edinho, e entraram os garotos e o Diguinho. Adiantei o Jean e melhoramos a saída de bola. Estou colocando algumas coisas em prática aos poucos. O problema não foi nem tático e nem técnico. Deixamos a desejar mesmo na atitude. Jogar, agredir, marcar… Disputar o jogo como se fosse uma decisão. Consegui corrigir isso no intervalo – frisou Luxa.
Enquanto o Fluminense não contará com Gum para o clássico com o Flamengo, o rival perdeu mais um jogador. Depois de Marcelo Moreno, vetado com estiramento muscular na coxa, Cáceres é outro que não participará do jogo. O volante paraguaio, assim como o zagueiro tricolor, recebeu o terceiro cartão amarelo e não pega o atual campeão brasileiro.
Celso Barros rechaçou intermediar o retorno de Carlos Alberto ao Fluminense e deu motivos para isso. No entanto, de acordo com informações da Rádio Tupi, o presidente da Unimed admitiu que o clube procura um meia-armador. Nomes não foram revelados pelo mandatário da patrocinadora ao veículo de comunicação.
A Rádio Bradesco, porém, diz que Carlos Alberto retornará ao Tricolor com contrato até o fim do ano e receberá por jogo disputado, nos moldes do que o Vasco fez com Juninho Pernambucano no ano passado. O Fluminense não confirma as negociações.
A franca evolução do Fluminense continua na pauta do jornalista Roberto Sander. Animado com o segundo tempo da equipe das Laranjeiras frente ao Vitória, o blogueiro destaca a importância de Fred e, sobretudo, espera que Luxemburgo transforme o Tricolor num time mais corajoso. Confira a postagem na íntegra e não deixe comentar. Clique aqui.
O empate contra o Vitória, em 1 a 1, no Barradão, não seria um resultado considerado ruim, se o clube das Laranjeiras não estivesse na parte de baixo da tabela. Para o técnico Vanderlei Luxemburgo, embora o time não tenha conquistado os três pontos, a partida mostrou que a equipe vem progredindo jogo após jogo. Luxa também aproveitou para analisar o confronto frente aos nordestinos.
– Jogamos um primeiro tempo lento, moroso demais. Sem agredir. E o Vitória entrou voando. Ainda assim poderíamos até ter saído com a vitória pelo segundo tempo. Seria merecido. O empate não foi o resultado ideal, mas estamos encontrando a segurança de novo. Em três jogos, ganhamos do Cruzeiro, empatamos dois… Estamos readquirindo a confiança de jogar e acreditar também – frisou o treinador.
O Tricolor quase saiu com os três pontos de Salvador, nesta noite, diante do Vitória. No último lance da partida, Fred cabeceou na trave, o que manteve o placar em 1 a 1. Calejado, o técnico tricolor evitou lamentar a situação.
– Faz parte do futebol… Teve uma outra bola também que se o Kennedy acompanha o Fred o gol poderia ter saído – disse.