Nesta fase difícil que o Fluminense vive, Samuel acredita que jogar fora de casa poderá tirar um pouco a pressão dos ombros dos jogadores. Edinho pensa diferente. O camisa 5 crê que em momentos como esse, apesar das cobranças, é sempre bom estar perto da torcida.
– Jogar longe do torcedor é sempre ruim. O torcedor sabe o poder do nosso grupo. Ano passado foi um ano brilhante, eles sempre apoiaram, sempre ajudam bastante.
Através de uma enquete, o NETFLU quis saber dos internautas o que fazer neste momento turbulento pelo qual vive o Fluminense. A maioria entende que ir ao estádio e apoiar a equipe poderá tirar o Tricolor da situação difícil que vive no Brasileiro. Contratar jogadores também ainda estão nos planos de muitos fãs do tetracampeão nacional.
Mais de 1.300 participações foram computadas. Confira o resultado da pesquisa:
Se as alterações no time e esquema do Fluminense são constantes, Vanderlei Luxemburgo tem se caracterizado pelo aproveitamento da base. Acostumado a dirigir medalhões, utilizou nada menos do que 37,5% atletas oriundos de Xerém desde que chegou no início de agosto.
Dos 24 jogadores usados, nove foram da base: Igor Julião, Digão, Ronan, Willian, Eduardo, Biro-Biro, Kenedy, Marcos Júnior e Samuel. O 10º poderá ser Robert, de 16 anos, relacionado pela primeira vez para um jogo da equipe profissional.
Quando de sua contratação, Vanderlei Luxemburgo já sabia que teria pouco tempo para trabalhar taticamente o Fluminense. Mesmo assim, os testes continuam. Em dez partidas realizadas até aqui 24 jogadores foram utilizados e um aproveitamento de 40% dos pontos.
A escalação só foi repetida em duas ocasiões e nesta quarta, diante do Atlético-MG, nova formação será implementada devido a problemas de lesão.
Dos 24 atletas utilizados, apenas dois estiveram em campo nos dez jogos: Diego Cavalieri e Felipe. Carlinhos, Igor Julião e Edinho perderam apenas uma partida seguidos por Rafael Sobis, Diguinho, Gum, Fred e Wagner com oito cada.
Os esquemas também se alteram dependendo da partida. Nos primeiros jogos, Luxa tentou o 4-4-2 em meio-campo em forma de losango. Depois, variou para 3-5-2, 3-6-1 e nos últimos confrontos tem utilizado o 4-3-3.
Contratado pelo Shaktar Donetsk (UCR) para a temporada que se inicia, Wellington Nem não participará do principal campeonato europeu. A cria do Fluminense não foi inscrita para a fase de grupos da Liga dos Campeões.
Sete brasileiros disputarão a primeira fase do torneio continental. São eles: o volante Fernando, os meias Fred, Bernard, Douglas Costa e Ilsinho e os atacantes Taison, Alex Teixeira, Luiz Adriano e Eduardo da Silva, naturalizado croata.
O ex-técnico do Fluminense, Abel Braga, ainda não recebeu as multas trabalhistas de seu distrato com o clube no fim de julho. A expectativa da diretoria é resolver a pendência assim que resolver sua situação com a Procuradoria da Fazenda Nacional.
Em prol da recuperação do Fluminense, o presidente Peter Siemsen e o diretor de futebol Rodrigo Caetano resolveram divergências conceituais e se acertaram. A informação é de Gilmar Ferreira, colunista do jornal “Extra”. O mandatário deu um voto de confiança ao executivo.
Segundo o jornalista, ao contrário do que noticiou Vitor Birner na terça-feira, Peter “comprou” o projeto de Luxemburgo apresentado por Caetano e espera que os jogos contra Bahia, Portuguesa e Coritiba, em casa, mais Atlético-PR, Criciúma e Goiás, fora, possam dar um futuro mais promissor ao Tricolor.
O presidente do atual campeão brasileiro ainda tem restrições ao trabalho de Luxa, mas considera Rodrigo Caetano um profissional de ponta e com bons serviços prestados no dois anos de Fluminense, noticia Gilmar. Na cartilha, encerra o colunista, o empate nesta quarta-feira é considerado fundamental.
A dúvida ainda paira na cabeça Vanderlei Luxemburgo para escalar o Fluminense. No Galo, não há muito o que esconder. Sem ter à disposição um centroavante de origem, Cuca fará o ataque com Fernandinho e Diego Tardelli. No Tricolor, a dúvida está entre Eduardo e Marcos Júnior.
Caso opte pelo meia, Luxa terá o Flu, em tese, no sistema 4-4-2. Com Marcos Júnior, formaria a trinca de atacantes ao lado de Rhayner e Rafael Sobis. Este último mais enfiado entre os zagueiros. Entretanto, Luxa já escalou o time de diferente maneiras e com surpresas a cada jogo.
Atlético-MG: Victor, Michel, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Luan, Ronaldinho e Guilherme; Fernandinho e Tardelli
Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Willian, Wagner e Eduardo (Marcos Júnior); Rhayner e Rafael Sóbis
Surpresa na relação, Robert, de apenas 16 anos, se destacou no treinamento de terça-feira, mas seu aproveitamento, para muitos, precoce, gerou críticas nas redes sociais. Diplomático, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, evitou entrar em conflito.
– O presidente tem a função de formar jogadores ou contratá-los. E deixá-los disponíveis para o treinador. Ele que é o profissional, com anos e anos de cancha, e sabe melhor que eu o que tem que fazer – disse o gestor do clube.
