Considerado um dos melhores goleiros do país, Diego Cavalieri tem vivido altos e baixos nessa temporada. Na última quarta-feira, o goleiro ficou parado nas duas cobranças de faltas de Ronaldinho Gaúcho, que deram origem aos dois gols do craque dentuço. Para muitos, o camisa 12 poderia ter tentado pular em, pelo menos, uma das bolas.
Ciente de que deveria ser interpelado pelos lances, durante o desembarque do Flu, nesta quinta-feira, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o atleta preferiu não falar com a imprensa. Um pouco incomodado, saiu rapidamente, assim como Rafael Sobis, e alegou atraso para fugir das perguntas dos jornalistas.
O Grêmio pretende se aproximar dos outros grandes clubes do Brasil para sugerir o fim do limite de três estrangeiros escritos por partida nos jogos no país. A ideia seria mudar a regra para o ano que vem, mas sem deixar de lado a possibilidade de uma alteração imediata.
– Vamos discutir a aproximação efetiva com os outros times. A questão eletrônica facilita muito. Como dar o primeiro passo? Pode ser por e-mail de repente. Todo mundo vai ser signatário? Perfeito. Alinhamos a reunião em algum lugar, pode ser em Brasília, São Paulo ou Porto Alegre e nos organizamos para dar entrada na CBF – disse o advogado gremista Gabriel Vieira.
Presidente do Grêmio e ex-mandatário do Clube dos 13, Fábio Koff, já haveria sinalizado a questão com vários clubes e recebido uma resposta positiva de todos.
O Fluminense, por exemplo, tem apenas um estrangeiro em seu elenco: o colombiano Valencia. Há a possibilidade de no ano que vem acontecer o retorno do ídolo argentino Darío Conca. Já o Grêmio tem quatro jogadores de outros países em seu grupo: o paraguaio Riveros, o chileno Vargas, o uruguaio Maxi Rodríguez e o argentino Barcos.
A ideia é que jogadores vindos de países que fazem parte do Tratado de Assunção – assinado em 1991 e que hoje engloba também Argentina, Paraguai, Venezuela e Uruguai – não sejam mais considerados extracomunitários nos gramados brasileiros. Esse grupo pode ainda ser expandido e “abraçar” mais vizinhos.
O Fluminense tenta se livrar da ameaça de rebaixamento, mas já planeja 2014. De acordo com o jornalista Luiz Zini Pires, que assina o blog “Bola Dividida”, no site da Clic Rbs, um dos maiores veículos de comunicação da região sul, o Fluminense sonha com a contratação de Walter, do Goiás.
De acordo com Zini, a diretoria do clube carioca fez contatos com dirigentes em Porto Alegre para colher informações sobre o centroavante. Walter foi revelado nas categorias de base do Internacional.
O jogador recebe R$ 150 mil mensais no Goiás, sendo que metade deste valor é arcado pelo Porto, detentor de seus direitos econômicos. A equipe verde tenta a prorrogação do empréstimo. Os portugueses só aceitam nova negociação por Walter, de 24 anos, se for em definitivo. Eles pedem R$ 18 milhões, que podem ser parcelados.
O advogado do Fluminense, Mario Bittencourt, considerou o resultado do julgamento no STJD uma conquista para Michael. A hipótese de o centroavante voltar aos gramados em janeiro anima.
– Conseguiram uma pena menor que dois anos (pena base) e a possibilidade de revertê-la para a metade é um bom resultado, a oportunidade do atleta voltar em janeiro deixa a gente muito feliz. É uma vitória para o atleta – disse o advogado.
Como se não bastasse a atuação ruim no empate entre Atlético-MG e Fluminense, Anderson Daronco ainda poderá complicar o time carioca. Na súmula, relatou a invasão do diretor de futebol, Rodrigo Caetano, e os xingamentos deste em direção ao trio de arbitragem.
– Relato que, após o término da partida, o diretor executivo (de futebol) do Fluminense, senhor Rodrigo Caetano, invadiu o campo de jogo, veio em direção à equipe de arbitragem e proferiu as seguintes palavras: “Eu tenho vergonha de ser do seu estado, vai lá na área e faz o gol para eles, vai se f…”. O mesmo teve de ser contido pelo policiamento – escreveu Anderson Daronco (RS).
E acabou sobrando para o técnico Vanderlei Luxemburgo:
– Informo também, que após o término da partida, o treinador do Fluminense, Vanderlei Luxemburgo da Silva, se dirigia ao vestiário da sua equipe, porém, ao visualizar Rodrigo Caetano vindo em direção à equipe de arbitragem, ele também fez o mesmo – complementou Anderson.
Gabriel Bronstein, psiquiatra que vem tratando Michael, foi ouvido no julgamento do atacante nesta quinta, no STJD. O médico reveloua rotina do jogador e o que será feito na continuação do tratamento.
– Quando foi notificado o uso, foi pedido o início do tratamento. No momento, ele se encontra internado e é acompanhado diariamente por uma equipe. Ele apresentou sintomas depressivos no período anterior a sua internação, já depois do laudo. Ele está progredindo muito e tem se beneficiado, entendido o problema e como deve enfrentar. O caso dele não é dependência e sim de uso nocivo, mas o tratamento vai pelos mesmos caminhos. Seriam 30 dias o primeiro período de internação. Ele está com 22 dias hoje. A internação foi um pedido do próprio atleta sentindo que estava em risco. Ele está na área de dependência química – revelou o psquiatra.
Julgado nesta quinta-feira, o atacante Michael foi condenado pelo STJD pelo período de um ano e quatro meses por uso de cocaína. A pena pode ser reduzida para oito meses caso ele se apresente mês a mês ao Tribunal comprovando o tratamento, ministrar palestras falando da prevenção ao uso das drogas e realizar exames periodicamente.
Se isto acontecer, o atacante poderia voltar a jogar em janeiro de 2014, pois já cumpriu 110 dias de suspensão voluntária.