Com os mais de 20 mil pagantes no último sábado, o Fluminense agora é o 12º de mairo média de público no Brasileirão. Ainda tentando se distanciar da zona de rebaixamento, o Tricolor tem levado mais torcida que o vice-líder Botafogo e outros dois times que estão a frente na tabela. Veja:
Abel: “Da mesma maneira que Celso me contratou, me demitiu”
A demissão do técnico Abel Braga não foi obra da cúpula de futebol do Fluminense. Conforme revela o próprio treinador, que pediu sua cabeça foi o presidente da Unimed, Celso Barros. Apesar disto, o ex-treinador do Time de Guerreiros fez questão de exaltar, sobretudo, o lado humano do homem forte da patrocinadora do clube.
– Celso Barros. Da mesma maneira que ele me contratou, ele me demitiu. Se eu fosse o presidente, não teria aceitado, entendeu. Mas o Celso é um cara boníssimo. Ele tem os dois lados dele. O Celso homem e o empresário. Não tem daqui a pouco, não tem amanhã, ele faz na hora. Além de ser o presidente da patrocinadora e é um cara torcedor demais. Uma nota pro Celso homem é 10 e vai ter mais virtude pra mim o homem do que o profissional.
Meia tricolor analisa as principais características do futebol atual
Considerado um dos atletas mais importantes do atual elenco tricolor, Felipe já passou por outros grandes clubes. Muito experiente, o atleta falou sobre as características do futebol moderno.
— Hoje, o futebol está bastante disputado e com jogadores de muita explosão física. Isso exige que o toque de bola seja mais rápido. Qualquer recurso que possibilite uma jogada diferente já desiguala uma partida equilibrada. O jogo está mais rápido, e o pensamento tem que estar mais ainda — analisou.
Abel sobre sua demissão: “Totalmente equivocado o momento”
Logo assim que saiu do Fluminense, o técnico Abel Braga disse, em entrevista coletiva, que também tomaria a mesma decisão, caso fosse dirigente do clube. Nesta noite, entretanto, ao participar do programa “A última palavra”, do Fox Sports, o treinador explicou melhor sua declaração. Segundo ele, a decisão de demití-lo seria correta se tivesse acontecido antes da paralisação para a Copa das Confederações, quando o Flu teve um mês para trabalhar, após ser eliminado da Libertadores.
– Eu acho que o Flu errou. Eu não deveria largar naquele momento. O mudar é normal, mas não o mudar na hora que mudou. Totalmente equivocado o momento. Mudar ia mudar, como vai mudar com o Vanderlei. Parou um mês o campeonato depois que perdemos a Libertadores, ali que era a hora de mudar. O Vanderlei não teve dois dias pra treinar seguidos – disse.
Felipe explica lance rápido que deu origem ao gol contra o Bahia
Uma jogada muito rápida. Uma falta, a batida de surpresa e o gol após o rebote do goleiro. Não só os jogadores do Bahia mal viram a jogada entre Felipe e Rafael Sobis que originou o gol da vitória no último sábado, dia 7, mas muita gente que estava presente no Maracanã não conseguiu acompanhar o lance. O próprio meia, que deu origem ao gol, explicou a jogada.
— Carreguei a bola pelo meio e o marcador do Bahia me jogou no chão. Vi que a defesa deles parou para arrumar a barreira e observei o Sobis ao meu lado, com certa liberdade. Bati pra ele rapidamente e ele acertou um bom chute. No rebote, o Biro marcou — contou.
Flu, Inter ou Ponte? “Sou tricolor, cara”, diz Abelão
Abel Braga falou sobre sua paixão no Fluminense. O treinador foi questionado se caso Flu e Internacional, hipoteticamente, estivessem brigando por um título, para quem iria sua torcida.
– Torceria pelo Fluminense. É meu clube. Sou tricolor de coração Meus times são Ponte Preta, Internacional e Fluminense. Mas tudo que consegui como jogador de futebol devo ao Vasco e como técnico, ao Inter. Mas numa final torceria pelo Fluminense. Sou tricolor, cara – afirmou.
Felipe admite: “Fizemos uma 1ª metade de campeonato irregular”
Diferentemente da temporada passada, o Fluminense vem tropeçando nas próprias pernas em 2013. Passando por um momento instável, o clube tem brigado na parte de baixo da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Entretanto, para o meia Felipe, que admitiu inconstância do clube, a tendência é que a equipe melhore no segundo turno da competição mais importante do país.
– Fizemos uma primeira metade de campeonato irregular. Agora no final, começamos a imprimir o nosso ritmo de jogo. A torcida percebeu essa mudança de postura e veio junto com a gente. Temos qualidade. Acredito que a tendência é a evolução – disse o meia, ao site oficial do clube.
Abelão revela que pouco investimento da Unimed não foi surpresa
A maior contratação do Fluminense para a temporada 2013 foi, segundo os próprios dirigentes, a manutenção do elenco. Confiante de que o Time de Guerreiros conseguiria manter o bom nível de atuações da temporada passada, pouco se gastou com reforços. O investimento da Unimed, reduzido em 2013, não foi nenhuma surpresa para o clube, conforme explica o ex-técnico tricolor, Abel Braga.
– É um ano complicado para o patrocinador, que construiu um dos hospitais mais modernos no Rio de Janeiro, e isso foi dito várias vezes pelo Celso (Barros). O problema não é o Caetano. O Caetano não contrata, ele quer contratar, mas não vai tirar dinheiro do próprio bolso. É injusto tentar atirar a responsabilidade por um cara que é muito bom – salientou Abel sobre Rodrigo Caetano.
O que motivou a mudança de atitude do time?
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