Deco pegou a todos no Fluminense de surpresa com a decisão de parar de jogar futebol. Ao jornal “Extra”, falou pela primeira vez sobre os motivos que o levaram a pendurar as chuteiras antes do fim de seu contrato, em dezembro.

– Eu saí por razões minhas, pessoais, não conseguia render o nível que eu queria. Mas não tenho muito o que falar do Fluminense agora — disse o luso-brasileiro, sem entrar também na questão política tricolor.

– Parar de jogar é difícil. Ainda sinto a perna machucada. Agora é uma nova fase, diferente, agora é relaxar um pouco, nem pensar muito, e pouco a pouco vamos ver o que vamos fazer – encerrou.

Sandro Lima é um prestador de serviços da Unimed e, por isso, pediu renúncia da vice-presidência de futebol. Em condições diferentes da de Sandrão, o presidente Peter Siemsen é um dos sócios de um escritório de advocacia que presta serviços à cooperativa de saúde. A informação é da coluna “Radar Online”, da revista “Veja”.

Peter afirma que o seu escritório presta serviços para a Unimed desde 2004 e que não há conflito de interesses na relação. Apesar de ainda constar no site do Tribunal de Justiça como advogado da empresa, ele afirma que desde que assumiu a presidência do Fluminense se afastou pessoalmente dos processos, deixando o caso nas mãos de outros sócios.

Sandro Lima fez um resumo de sua trajetória como homem forte do futebol do Fluminense. Apesar do ano de 2013 ruim, ele considera muito bom o trabalho exercido no clube.

– Sinceramente, considero minha passagem muito vitoriosa. Quando assumi, em 2011, todos achavam estranho e dizia que o Peter era maluco: “Vai colocar um cara do basquete no futebol?”, ninguém acreditava que eu duraria uma semana, até porque foi pós-saída de Muricy, pós-eliminação de Libertadores e com uma crise instalada no Futebol. Com a chegada do Abel, as coisas deram uma acalmada no começo, porém, com a falta de resultados, já me pediam a saída dele. Conseguimos segurar e fazer um segundo turno maravilhoso, ficando com o título simbólico. O ano de 2012 foi inesquecível, a única coisa que me chateou foi não ter conseguido o recorde de pontuação. E 2013, mesmo com alguns equívocos, até pelo momento financeiro difícil do clube, faria tudo igual novamente – avaliou Sandrão.

Idel Halfen, vice de marketing do Fluminense, comentou a expectativa sobre o novo terceiro uniforme do clube. Na cor laranja, teve sua imagem divulgada pela Adidas no fim da noite de quarta-feira e já movimenta as redes sociais.

– Acho que vai ser um sucesso. Assim como a camisa grená, esse terceiro uniforme é uma estratégia voltada para o mercado atual, que tem a tendência de ousar. Temos visto diversos casos na Europa em que a terceira camisa foge ao padrão, mas respeita uma tradição do clube. Nós jamais mudaríamos a camisa tricolor ou a branca, mas a camisa alternativa permite isso – explicou Idel.

Prestador de serviços da Unimed, Sandro Lima trouxe esperança para aqueles que desejam a permanência da patrocinadora. Segundo o ex-vice de futebol, a empresa de saúde deverá continuar sendo parceira do Fluminense.

– Acredito e espero que ela não sofra qualquer tipo de desgaste (após sua renúncia). A aqueles que apostam na saída da Unimed, não cravaria isso, como alguns já cravam, não deveriam. Parceria é boa quando há interesse dos parceiros em mantê-la. É notório que o resultado para ambos tem sido positivo e que no momento adequado sua continuidade será anunciada – disse Sandrão.

O gol de Rafael Sobis não só garantiu um pontinho importante para o Fluminense, como acabou sendo ainda mais especial para o camisa 23. O golaço de falta foi o de número 100 do atacante na carreira e o 32º pelo Tricolor.

Sobis é o artilheiro do Flu no ano com 12 gols. Metade deles foram marcados no Brasileiro, onde é o goleador do time na competição.

O ex-vice de futebol do Fluminense, Sandro Lima, se defendeu dos ataques após sua renúncia do cargo. Ele trata de avisar que não existia ilegalidade na relação que possuía com a Unimed.

– Não tem nada de ilícito. A vida segue. O Fluminense continua e sempre darei o melhor de mim para ajudar o meu clube de coração, como fiz nestes quase dois anos e meio que fiquei à frente do futebol – afirmou.

Tendo trabalhado em Xerém por cinco anos, Assis, o carrasco do Flamengo e ídolo do Flu, Assis, enalteceu o atacante Marcos Jr. Segundo ele, o atleta de 20 anos pode se transformar num craque e ajudar o Tricolor das Laranjeiras.

– Marquinhos é um dos jogadores mais habilidosos que vi jogar. Olha que treinei e joguei durante anos e não chego nem perto de fazer o que ele faz com a bola. Ele pega a redonda pra fazer embaixadas e abusa de inventar. Tem uma técnica muito diferente mesmo – afirmou.