O ex-vice de futebol do Fluminense, Sandro Lima, se defendeu dos ataques após sua renúncia do cargo. Ele trata de avisar que não existia ilegalidade na relação que possuía com a Unimed.
– Não tem nada de ilícito. A vida segue. O Fluminense continua e sempre darei o melhor de mim para ajudar o meu clube de coração, como fiz nestes quase dois anos e meio que fiquei à frente do futebol – afirmou.
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Tendo trabalhado em Xerém por cinco anos, Assis, o carrasco do Flamengo e ídolo do Flu, Assis, enalteceu o atacante Marcos Jr. Segundo ele, o atleta de 20 anos pode se transformar num craque e ajudar o Tricolor das Laranjeiras.
– Marquinhos é um dos jogadores mais habilidosos que vi jogar. Olha que treinei e joguei durante anos e não chego nem perto de fazer o que ele faz com a bola. Ele pega a redonda pra fazer embaixadas e abusa de inventar. Tem uma técnica muito diferente mesmo – afirmou.
O Fluminense vem passando por problemas complicados nos bastidores. Se antes, o atraso salarial já incomodava, agora, é a perda de um dos dirigente mais queridos dos jogadores, Sandro Lima, que vira alvo dos comentários dos atletas. Para o meia Wágner, apesar dos pesares, do Time de Guerreiros tem conseguido lidar bem com tudo, pois o grupo já se conhece há muito tempo, apesar de boa parte do elenco ser formado por jovens.
– Se fosse um grupo novo, em formação, eu diria que isso poderia gerar problemas. Mas não é o caso desse Fluminense de hoje. São quase três anos juntos, uma base sólida, formada por jogadores experientes. Isso já não nos abala. A gente sente a perda, mas sabemos que o futebol tem disso e que temos de continuar nossa caminhada – disse Wagner.
A boa relação do, agora, ex-dirigente do Flu, Sandro Lima, com os jogadores, era notória. Acostumado a viajar com o grupo, Sandrão fez amizade e adquiriu a confiança de boa parte dos atletas. Tanto que o meia Wágner lamentou a saída do profissional. Segundo o jogador, o grupo do Flu perde um amigo e, para homenageá-lo, tentará vencer o Atlético-PR, para dedicar a vitória ao ex vice de futebol.
– A gente fica muito triste. Perdemos um amigo, um cara campeão… Ele sempre se deu bem com o grupo, sempre esteve aberto para ouvir nossos problemas e questionamentos. Tivemos quase dois anos de convivência e sempre foi a melhor possível. Desejo toda a sorte do mundo no que ele for fazer, e nós faremos de tudo para vencer e dedicar essa vitória a ele – afirmou.
A polêmica renúncia do vice-presidente do Fluminense ocupa boa parte da mídia esportiva nesta terça-feira. Depois de descobrir que Sandro Lima recebia da Unimed e mantinha ligações políticas com o Tricolor – o que é proibido pelo estatuto do clube – o presidente Peter Siemsen teria convocado uma reunião, na qual Sandrão pediu sua renúncia. Entretanto, o jornalista da Rádio CBN, Alvaro Filho, dá a entender que, talvez, a cúpula do Time de Guerreiros já soubesse de tal situação.
Um dos homens mais importantes do elenco tricolor, Cavalieri tem vivido momento instável. Buscando, aos poucos, mais uma chance na seleção brasileira, o arqueiro tricolor acredita que não há nada definido, por enquanto, em sua posição na equipe de Felipão.
– Acho que é muito equilibrado. São jogadores de alto nível. Acho que não tem mídia nem nada assim. Ninguém tem posição no time e na seleção por qualquer outra coisa que não seja o trabalho dentro de campo – disse.
