Reserva imediato de Mariano, Thiaguinho sagrou-se campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010. Hoje, o lateral vive situação nova na carreira. Com o ABC, luta contra o rebaixamento à Série C. O time de Natal é o lanterna da Segundona.
– Conquistei títulos importantes por Fluminense (Brasileiro) e Botafogo (Taça Guanabara) e fiz parte do acesso do Sport à Série A do Brasileiro. Amargar a lanterna da Série B é uma situação incômoda e novidade para mim – disse por intermédio de sua assessoria de imprensa.
Juninho, Seedorf, Zé Roberto e Alex roubam a cena no futebol brasileiro. São os craques do campeonato nacional. O técnico do Fluminense, Vanderlei Luxemburgo, tenta explica o sucesso dos veteranos.
– Eles (Seedorf, Zé Roberto, Juninho e Alex) não perderam a qualidade e a longevidade em função da preparação. Há esse lado positivo, continuam fazendo diferença. O lado negativo é que eles fazem a diferença porque os mais jovens não fazem. O Campeonato Brasileiro antigamente tinha grandes times, com grandes jovens jogando aqui. Isso me preocupa, essa escassez de jovens talentosos. Essa ida do Neymar agora, quem é que nós temos de talento no futebol brasileiro? Temos um, o Fred. Este é o grande jogador que joga na Seleção e atua no Brasil.
O MetrôRio tem esquema especial para atender aos torcedores que irão ao Maracanã assistir ao clássico Fluminense x Flamengo, neste domingo (11/08), às 16h, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. As estações São Cristóvão e Maracanã deverão ser utilizadas, respectivamente, pelas torcidas do Flamengo e do Fluminense. A transferência entre as linhas será realizada na Estação Estácio.
Devido ao grande movimento de torcedores em deslocamento para o jogo, o ingresso de bicicletas no sistema ficará restrito entre 7h e 13h.
Haverá reforços na segurança das estações e nas bilheterias do MetrôRio para garantir a comodidade de quem optar por ir ou voltar de metrô.
Uma questão de tempo separa o Fluminense do bloco dos líderes do Brasileirão. Assim considera o técnico Vanderlei Luxemburgo, o projetando a conquista do título da Copa Libertadores em breve.
– É normal. O Fluminense está no topo nos últimos três anos, está na quarta temporada de um projeto. Deu ênfase à Taça Libertadores, e houve um abalo depois que não ganhou. Vamos ter que buscar de novo. O Fluminense vai ser campeão da Libertadores. Quando se disputa várias em alto nível, acaba ganhando. Estamos num processo de recuperação para voltar ao topo – explicou o treinador, que nunca venceu a competição sul-americana.
No Dia dos Pais, Fred homenageou o paizão Juarez e a filha Geovanna. Através de seus perfis em redes sociais, o ídolo do Fluminense parabenizou os dois. Clique na imagem para aumentá-la.
O ano de 1995 não sai da memória de Vanderlei Luxemburgo. Sagrava-se campeão carioca pelo clube que diz amar até os 42 minutos do segundo. Aílton e Renato Gaúcho acabaram com a festa rubro-negra e deram um título histórico para o Fluminense. Trajando o manto grená, verde e branco, Luxa pede novo gol de barriga.
– Vou pegar o jogador mais gordinho que tenho, e ele vai fazer o gol de barriga. Em 95 foi até bom. O Flamengo não merecia ganhar o Carioca. Tivemos uma semana horrível, cheia de problemas. Sou Flamengo, mas hoje o que eu mais quero é ganhar deles. Profissional não tem time. Meus netos são flamenguistas, mas todo mundo vai usar a camisa do Fluminense – disse o treinador, com muito bom humor.
Dezoito anos depois da barriga santa de Renato Gaúcho, Vanderlei Luxemburgo disputa o Fla-Flu do lado tricolor. Torcedor confesso do rival, vive uma das, senão a maior decepção da carreira na derrota para o Fluminense no Estadual de 1995. Um dos personagens daquela final, o zagueiro Jorge Luiz, do rival, lembra da reação do treinador.
– Foi um silêncio total. Estávamos todos muito chateados. É difícil ter o que falar em uma hora dessas. No dia seguinte, nem o vimos, já que fomos disputar uns jogos no Nordeste, e ele não foi – recordou o ex-zagueiro, atualmente auxiliar técnico do Vasco.
O meia Willian e o vice de futebol do Fla na época, Plínio Serpa Pinto, não falam até hoje sobre o assunto. Quem aceitou lembrar contou que o técnico, bom com as palavras, ficou mudo no vestiário, assim como todos os outros.
– Eu acho que aquela derrota o marcou. Ele é um vencedor e estava realizando um sonho, que era treinar o clube do coração, onde jogou. O cara fica muito envaidecido quando isso acontece, e ele estava tão perto do título. Na realidade, após a derrota, teve de praticamente recomeçar a carreira, rever planos – contou Miguel Ferreira, principal auxiliar técnico de Luxemburgo na época.
Cria do Fluminense, Branco disputou aquela decisão pelo Flamengo. O ex-lateral-esquerdo contou que Vanderlei mexeu com os brios dos jogadores no vestiário. De nada adiantou e o título, felizmente, parou nas Laranjeiras.
– Ele vibrou muito no banco quando empatamos – lembrou o médico José Luiz Runco, médico do Flamengo desde a década de 1980, e também da seleção.
Flamengo e Fluminense protagonizaram em 1963 o recorde de público presente na história de jogos entre clubes. Exatamente 194.604 pessoas acompanharam o empate em 0 a 0 no Maracanã. Comparando com os dias atuais, se todos os ingressos forem vendidos para o Fla-Flu deste domingo, representará apenas 27,5% da lotação total daquela partida fatídica.
Apenas 53.540 bilhetes foram colocados à venda para o clássico e, dificilmente, todos as entradas serão comercializadas.
Naquele ano, 177.656 pagaram para produzir arrecadação de 57.993.500 cruzeiros, que correspondem hoje a R$ 562.842,20, segundo a variação do IPC da Fipe no período. O que chama a atenção, porém, era o preço do ingresso na ocasião. Pelo IGP-DI, da FGV, que considera oscilação de produtos da pauta de exportação e não apenas os bens e serviços ao consumidor, a renda seria de R$ 1.985.675,53, com ingresso médio de R$ 11,7.
Domingo é dia de Fla-Flu e de um confronto entre jogadores com sobrenomes de ex-presidentes dos Estados Unidos. Kenedy do lado tricolor e Nixon, do Rubro-Negro, fazem mais um duelo curioso em campo.
Kenedy é Robert Kenedy. O xará famoso é John Kennedy, 35° presidente dos Estados Unidos, entre 1961 e 1963, e considerado uma das grandes personalidades do século XX. O presidente americano morreu assassinado em 22 de novembro de 1963 em Dallas, Texas, durante seu mandato. O jovem do Flu sabe pouco sobre o homem que serviu de inspiração para seus pais.
– Já me explicaram, mas quando criança. Nunca guardei bem, mas é legal. Não conheço o Nixon pessoalmente, mas vai ser tranquilo. Aos poucos vou trabalhar para ganhar cada vez mais espaço no Fluminense.
Nixon herdou o nome do pai, que jogou no Bahia. O Nixon do Flamengo, hoje com 21 anos, começou no Porto, de Caruaru; O jogador também conhece pouco a história do xará famoso. Richard Nixon foi o 37° presidente dos Estados Unidos, entre 1969 e 1974, e foi o único presidente a renunciar na história daquele país, em virtude do escândalo Watergate, pouco antes da votação pelo Congresso da cassação de seu mandato. Morreu no dia 22 de abril de 1994, aos 81 anos.
– Ainda não conheço muito bem a história dele. Vou buscar mais detalhes. Sei que foi presidente. Nunca joguei contra o Kenedy. Ele é mais novo do que eu – disse.
Ambos estarão no banco neste domingo e tem sido muito requisitado por seus treinadores.
Reserva imediato de Mariano, Thiaguinho sagrou-se campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010. Hoje, o lateral vive situação nova na carreira. Com o ABC, luta contra o rebaixamento à Série C. O time de Natal é o lanterna da Segundona.
