“Em jogo do Flu não vale gol de pênalti”. João Marcelo Garcez destaca o fato curioso e a garra do Fluminense na vitória sobre o Goiás por 1 a 0 no Maracanã. A implementação do 3-5-2 e a entrada de Willian animam o blogueiro. Confira o novo post clicando aqui.
Ao contrário de partidas anteriores, Carlinhos teve liberdade para atacar na quarta-feira e foi um dos melhores jogadores do Fluminense. Vanderlei Luxemburgo explicou que o esquema com três zagueiros e a boa cobertura de Edinho facilitaram o trabalho para o lateral.
– O meio campo ficou diferente com o Edinho. Ele faz bem esta função alternando o meio e a defesa. Tivemos um número alto de passes errados até em função da boa marcação feita pela equipe do Goiás. A subida de produção do Carlinhos foi uma consequência. Quando ele tem este espaço para jogar, se torna uma peça forte da equipe – disse Luxemburgo.
Um dos principais jogadores do Fluminense na vitória sobre o Goiás por 1 a 0, Carlinhos celebrou o resultado. Ele lembrou que o time não conseguia uma sequência de resultados positivos há algum tempo. Mais precisamente desde abril, quando bateu Caracas (VEN), Bangu e Volta Redonda seguidamente.
– Tem que ser assim, até voltar ao que era. Não tínhamos duas vitórias consecutivas há muito tempo e conseguimos hoje. Tem que continuar com raça, pois é apenas ganhando que se tem confiança. O importante é que os resultados estão vindos, porque, antes, nossa equipe só perdia ou empatava – destacou Carlinhos.
Com ingressos a R$ 20 atrás do gol (R$ 10 meia), o Fluminense contou com a presença de 20.082 torcedores na partida contra o Goiás, na quarta, no Maracanã. O público pagante foi de 16.600 para uma renda de R$260.420,00.
Excetuando os clássicos, este foi o maior público do Tricolor no ano jogando no estádio remodelado.
Responsável direto pelas duas últimas vitórias do Fluminense, Samuel celebrou o bom momento. Até o jogo contra o Corinthians vinha sendo uma das últimas opções para o ataque. Com os gols diante de Náutico e Goiás, acredita que tem ganhado a confiança de Vanderlei Luxemburgo.
– Graças a Deus consegui fazer mais um gol. Aos poucos estou me firmando. O professor Luxemburgo está dando confiança. Espero ser escalado mais vezes – declarou o jovem atacante, que marcou oito gols nos 31 compromissos já realizados pelo Fluminense na atual temporada.
Nem bem entrou, Deco sentiu uma lesão.no músculo adutor da coxa esquerda. Continuou na partida frente ao Goiás até o fim, já que o Fluminense havia feito as três substituições. O drama do jogador foi vivenciado pelos companheiros, como o goleiro Diego Cavalieri.
– Quando vimos ele mancando um pouco, sinal de que estava sentindo, particularmente fiquei muito triste. Depois, no vestiário, todos ficamos. Esperamos que não seja nada grave, pois sabemos como é complicado ficar fora, no departamento médico. É torcer para que não seja nada de grave, pois é um jogador de extrema importância para a gente e nessas horas é importante poder contar com todos.
Na entrevista coletiva após a vitória sobre o Goiás por 1 a 0, o técnico Vanderlei Luxemburgo foi perguntado se iria poupar alguns jogadores do Fluminense visando o jogo de quarta. Segundo o profissional, ainda não é o momento para se privilegiar determinada competição, lembrando que o time ainda está próximo da zona de rebaixamento no Brasileiro.
– Não dá (para poupar). Temos que colocar o ‘pijama training’ neles (risos). Fazer o pessoal repousar de pijama, com uma cervejinha, bate papo, descanso. Se num outro momento tivermos que tomar uma decisão, vamos avaliar naquela (competição) que for mais importante. Mas temos 18 pontos, ainda é muito baixo, precisamos ir para a parte de cima da tabela. Vamos recuperar, até domingo dá tempo para recuperar (os jogadores) – destacou o treinador, bem humorado.
A possibilidade de empatar ou até mesmo perder por um gol de diferença, desde que marque anima Vanderlei Luxemburgo. A vantagem obtida pelo Fluminense na partida contra o Goiás é levada em conta pelo treinador. Mas, durante o jogo da próxima quarta, quer que os jogadores a esqueçam.
– É uma vantagem normal. Mas em Copa do Brasil o 1 a 0 é melhor do que o 2 a 1. Nós saímos com uma vantagem que o adversário tem de fazer gol. Se fizermos um, ele tem que fazer três. Muda toda a história. Jogando em casa, contra um adversário difícil, diante de um jogador que é chato, incomoda, gira muito no corpo dos zagueiros… Foi uma vantagem considerável. Mas vamos esquecê-la e começar uma outra decisão de 90 minutos. Se prevalecer a vantagem, estamos classificados – analisou.
O Fluminense poderá empatar no Serra Dourada ou perder por diferença de um gol desde que balance as redes do Goiás. A vantagem foi ressaltada por Diego Cavalieri, que se mostrou preocupado com os 45 minutos finais do time.
– Não deixa de ser uma vantagem. Conquistamos uma vitória, mas não significa nada, porque analisando o jogo, passamos por momentos complicados, principalmente no segundo tempo. O nosso objetivo é passar de fase, independentemente do resultado – opinou o goleiro.
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