Depois de uma boa sequência de oito jogos sem perder, o Fluminense foi derrotado nas últimas duas partidas pelo Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, o Vasco venceu por 1 a 0 na Ressacada. Agora, o NETFLU quer saber: Por que o Fluminense não engrena no Brasileiro?
Não deixe de votar na enquete no portal número 1 da torcida tricolor e expressar sua opinião.
[poll id=”45″]
Mesmo com 61% da posse de bola contra 39% do Vasco da Gama, o Tricolor das Laranjeiras acabou não conseguindo sair da Ressacada com um resultado positivo. Atuando, sobretudo nos contra-ataques, o adversário conseguiu segurar o ímpeto do Time e Guerreiros, como conta o goleiro Klever.
– O Vasco jogou por uma bola e depois se fechou. Foi um lance rápido, no primeiro pau. Infelizmente o Cris foi mais rápido e marcou. Agora só podemos pensar em vencer – afirmou.
Com o Fluminense perdendo por 1 a 0 para o Vasco (resultado que se manteve até o fim do jogo), Vanderlei Luxemburgo e Júnior Lopes fizeram as três alterações no intervalo da partida disputada nesta quarta-feira na Ressacada. Ao fim do confronto, o auxiliar técnico explicou a opção.
– A intenção era dar uma ofensividade maior ao time. O time teve algumas chegadas no primeiro tempo após o gol do Vasco, mas acreditamos que poderia ter um poder de fogo maior – disse.
Diferentemente do que fez o volante Edinho, o arqueiro Klever, que se destacou mais uma vez pelo Tricolor das Laranjeiras, lamentou a derrota para o Vasco, por 1 a 0, na Ressacada. Para o atleta, a equipe nunca entra em campo imaginando que vai deixar escapar os três pontos, como aconteceu diante do Cruzmaltino.
– Estávamos esperando a vitória aqui. Foi péssimo. A gente sempre espera vencer, mas infelizmente tivemos as duas derrotas. Agora é pensar somente na volta por cima contra o Grêmio jogando dentro de casa – disse.
Em uma bobeada da defesa tricolor, o Vasco fez o gol que lhe garantiu a vitória por 1 a 0 nesta quarta. Mas, após o jogo, Júnior Lopes, que comandou o time do Fluminense por conta da suspensão de Vanderlei Luxemburgo, evitou apontar algum culpado. O auxiliar técnico afirma que as falhas acontecem em todos os jogos de ambos os lados.
– São situações que acontecem. No segundo tempo a defesa deles também falhou em chances nossas de ataque. Na bola parada, para sair gol, tem que sair falha de alguém. Sempre trabalhamos isso no dia a dia. Acontece. Vamos estudar esse lance, vamos conversar a respeito dos erros que houve e vamos tentar corrigir – disse.
Tendo entrado no segundo, para dar mais criatividade ao meio de campo, Felipe não conseguiu ajudar o Tricolor das Laranjeiras a vencer o Vasco. Segundo ele, a derrota aconteceu em decorrência de um vacilo do Time de Guerreiros na cobrança de falta da equipe de São Januário.
– Sabíamos que era um jogo crucial, o clássico é decidido em detalhes, em uma bola parada. Demos mole na bola parada. Correr atrás depois é complicado. O Fluminense foi superior, criou várias oportunidades, mas o Vasco se defendeu, porque fez 1 a 0 e usou os contra-ataques. Temos que ter atenção, estamos numa zona de confusão – afirmou.
Não bastasse a derrota por 1 a 0 para o Vasco, o Fluminense ainda ganhou uma dor de cabeça para o próximo jogo, sábado, contra o Grêmio, no Maracanã: Leandro Euzébio está fora. O zagueiro recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão.
Com isso, Anderson aparece como a solução mais provável para substituir o zagueiro titular.
O Tricolor das Laranjeiras acabou não vencendo o duelo contra a Vasco, na noite de quarta-feira, na Ressacada. Para o volante Edinho, que preferiu não reclamar do resultado, o Tricolor acabou desperdiçando boas oportunidades.
– O clássico foi bastante parelho. Acho que a equipe teve chance de fazer gol, mas não fizemos. Agora não adianta ficar lamentando. Temos que levantar a cabeça, porque no fim de semana tem o Grêmio dentro de casa – disse.
Leandro Euzébio reconhece que a defesa do Fluminense vacilou no gol sofrido na derrota por 1 a 0, na noite desta quarta, na Ressacada, para o Vasco. Mas, por outro lado, critica o adversário por não ter querido jogar na partida e ficado apenas na retranca após abrir o marcador.
– Foi falta de atenção. Eles fizeram o gol e não quiseram mais jogar. Ficaram só nos contra-ataques – comentou.
KLEVER – NOTA: 7,0
– Muito ágil. Sempre que necessário, fazia boas intervenções. No primeiro tempo, praticou linda defesa, tirando uma bomba, com a ponta dos dedos, que tinha endereço certo na gaveta.
BRUNO – NOTA: 5,5
– Arriscou alguns avanços pela ponta direita, mas não conseguia fazer um cruzamento decente. Melhorou na etapa final, jogando mais na base da vontade do que na técnica.
GUM – NOTA: 4,5
– Parecia que procurava pela expulsão, discutindo com a arbitragem quando tinha amarelo. Foi atormentado, também, pelo desconhecido ataque do Vasco da Gama.
LEANDRO EUZÉBIO – NOTA: 4,5
– Cometia os mesmos erros do companheiro de zaga, chegando atrasado nas jogadas. Poderia ter
IGOR JULIÃO – NOTA: 4,0
– Perdido na ala esquerda. Não conseguia nem marcar e nem chegar bem ao ataque.
(FELIPE) – NOTA: 5,5
– Deixou a equipe com um toque de qualidade na etapa final. Faltou caprichar no última passe.
EDINHO – NOTA: 3,0
– Falhou clamorosamente no gol do Vasco. Se vinham se destacando em partidas anteriores, no clássico, ficou mais parecido com o Edinho que a torcida tanto critica: lento e de pouco combate.
JEAN – NOTA: 5,5
– Uma andorinha só não faz verão. Correu, marcou, tentou no ataque, mas não era o dia.
WÁGNER – NOTA: 5,0
– Apagado, porém quase deixou o dele num tirambaço na etapa complementar. Faltou chamar mais o jogo pra si.
RHAYNER – NOTA: 4,0
– Futebol não é atletismo. Não adianta correr com a bola nos pés se a cabeça está nas nuvens. Precisa pensar mais no jogo, porque, nem sempre, a dedicação compensa a falta de técnica.
(DIGUINHO) – NOTA: 5,5
– Entrou para que os alas pudessem subir mais. Não comprometeu dentro do que se espera dele.
BIRO-BIRO – NOTA: 4,5
– Atuação muito abaixo do que pode produzir. Faltou criar mais espaços.
(SAMUEL) – NOTA: 5,0
– Entrou com uma vontade absurda, mas, de efetivo, não fez muita coisa. Pilhado, deu o sangue, mas faltou o faro de gol e noção de espaço. Ficou marcado por uma tentativa malsucedida de lambreta num defensor do Vasco da Gama.
RAFAEL SOBIS – NOTA: 5,5
– A bola chegou pouco, apesar da grande movimentação. Tem seu talento desperdiçado, como aconteceu na quarta-feira, quando atua pela ponta.
VANDERLEI LUXEMBURGO – NOTA: 3,0
– Correu um risco absurdo no intervalo. Após dar uma bronca em seus comandados, tirou três atletas, tentando modificar a postura do time. Por sorte, ninguém se machucou, porém, o gol não saiu.
