Revelado no Fluminense, Fábio deixou o Brasil antes mesmo de atuar no time profissional. Mas, agora, quer voltar ao Brasil. Irmão gêmeo de Rafael, o lateral-esquerdo não vem sendo aproveitado pelo técnico David Moyes no Manchester United e pensa no retorno ao Brasil. Como tem o carinho pelo Tricolor…
– Há boas possibilidades, e estou procurando por outros clubes. O carinho que tenho pelo Fluminense é muito grande. Eu joguei lá por sete anos, e, certamente, se tivesse de voltar para o Fluminense, eu iria com muito orgulho – disse em entrevista ao jornal inglês “Daily Mail”.
Mesmo tendo jogado melhor do que o Vasco, o Fluminense saiu derrotado no clássico disputado em Florianópolis. A sina de não vencer o rival já dura duas décadas. Nos últimos 20 anos, o Tricolor venceu apenas 14 jogos dos 82 disputados. Empatou 33 vezes e perdeu 35. O aproveitamento é de 30,48%.
Adversário do Fluminense no próximo sábado, no Maracanã, o Grêmio vai ter quatro retornos no confronto. Tratam-se de Bressan, Ramiro, Alex Telles e Kleber, que não participaram da derrota por 2 a 1 para o Criciúma, na Arena, por motivos de suspensão. Todos participaram do treino em campo reduzido pelo técnico Renato Gaúcho nesta sexta-feira.
Por outro lado, o zagueiro Werley recebeu o terceiro cartão amarelo diante do Criciúma e não enfrentará o Fluminense.
O Grêmio deve encarar o Tricolor com: Dida, Saimon, Rhodolfo, Bressan; Pará, Adriano, Souza, Ramiro, Alex Telles; Kleber e Barcos.
Principal jogador do Fluminense em 2013, Rafael Sobis aproveitou a moral com a torcida para fazer um pedido. Ele quer a presença em massa dos tricolores neste sábado, no importante duelo com o Grêmio, às 18h30, no Maracanã.
– A torcida influencia. O torcedor sabe a força que tem e seu apoio nos dá uma energia que, muitas vezes, pelo cansaço, a gente não sabe da onde tira. O momento não é ideal, mas espero que eles nos apoiem porque precisamos muito deles – encerrou o artilheiro do Fluminense na competição, com oito gols.
– Tem muita especulação de empresário, colegas que ligam, mas a partir do momento que ele tem contrato com o Fluminense, que ele foi adquirido em definitivo, torna-se uma negociação mais difícil – disse.
– Nós sempre tivemos esse planejamento de ampliar o contrato dos mais jovens. Essa é a nossa filosofia. Eles que são os ativos do clube. Isso acontece naturalmente – resumiu o executivo de futebol do clube.
A derrota para o Vasco por 1 a 0 na última quarta-feira manteve o jejum do Fluminense em clássicos neste ano. Ao comentar o assunto, o auxiliar técnico afirmou que tanto o revés diante do Cruz-maltino, quanto o empate por 1 a 1 com o Botafogo anteriormente não contam o que foram as partidas.
– Contra o Botafogo, apesar do empate por 1 a 1, éramos para ter vencido. E no clássico desta quarta também acho que o placar de 1 a 0 não mostrou o que foi o jogo. Não existe justiça no futebol. O Vasco se defendeu bem e ganhou. Mas nesses dois últimos clássicos poderíamos ter saído de campo com a vitória – disse.
Já no começo de trabalho com Vanderlei Luxemburgo no Fluminense, a equipe acabou derrotada pelo Flamengo por 3 a 2 no Maracanã. Neste caso, Júnior Lopes reconhece que o Tricolor mereceu perder.
– Posso falar pelos três em que trabalhei com o Luxemburgo. O jogo com o Flamengo foi logo que chegamos. Nosso começo foi difícil, estávamos conhecendo o elenco ainda. E o Flamengo ganhou com justiça – disse.
Por conta da suspensão de dois jogos a Luxemburgo, Júnior Lopes comandou o Fluminense à beira do campo contra Inter e Vasco.
Sidney Garambone, jornalista das Organizações Globo, deu seu parecer sobre a temporada do Fluminense. Torcedor do clube, o profissional de comunicação diz que Vanderlei Luxemburgo conseguiu achar um padrão ao time, apesar das limitações que a diretoria impôs durante a temporada.
É sonho mirar a Libertadores. O Flu percebeu no meio do ano que errou o projeto. Acontece nas melhores famílias. Achou que deveria manter o time campeão, que não teve força. E depois não conseguir manter Thiago Neves, Wellington Nem, Deco precisou parar. Fred está irregular. Voltou mal da Copa das Confederações. O Luxa ajeitou o time com o que tem – opinou Garambone, que falou sobre o jogo contra o rival:
– O Vasco começou a 500 km/h. Foram 15 minutos alucinantes, marcando, correndo. O Fluminense se assustou, perguntando “Onde está o Vasco em crise?”. O Vasco estava traumatizado com esse bando de jogo em que não venceu e agarrou a vitória com unhas e dentes após abrir o placar. O Flu não teve força.
Suspenso por dois jogos, Vanderlei Luxemburgo teria ido ao vestiário do Fluminense no intervalo do jogo contra o Vasco e isso poderia render-lhe uma nova denúncia. Mas, assim como o advogado do clube, Mário Bittencourt, Rodrigo Caetano também entende que o técnico tinha o direito de conversar com os jogadores no local reservado. Também suspenso, mas por 15 dias, o diretor executivo não poderia ir e explica a diferença.
– O Luxemburgo pode ir ao vestiário sim, eu é que não posso ir – disse.