Você foi expulso contra o Coritiba para evitar um ataque. Você é um jogador que se doa 100%?
RAFINHA: Para ajudar o Fluminense, faço qualquer coisa. Se precisar ser expulso novamente, para ajudar e não sair o gol, vou ser. Quero ajudar no que for possível. Me entrego sempre, porque não sou só eu.
O que o Luxa lhe disse quando você foi titular pela primeira vez?
R: Pediu para jogar solto, que era minha estreia e falou para continuar o ritmo do treino e da base. Falou que eu jogaria de segundo atacante e pediu par acompanhar os laterais, contra o Atlético-MG. Ali começou tudo o que está acontecendo. Demorei um ano para ter a chance e sabia que tinha de fazer um bom jogo. Consegui e saímos com um grande resultado.
Como foi o começo no Flu?
R: Comecei no salão e cheguei em Xerém com 8 anos. Estou há 12 no Fluminense. Fui capitão da base e passei por boas coisas. Tudo o que está acontecendo é maravilhoso.
Onde aprendeu a sair jogando, em vez de ser um volante de marcação? Quem é a grande inspiração?
R: Na base do Fluminense, os volantes são soltos, que chegam. Tem que saber marcar e chegar na frente. Esse é o pensamento em Xerém. Minha grande inspiração é o Arouca, que saiu do Fluminense e tem um jeito de jogar que me agrada.
Ficou ansioso para estrear?
R: Foi um período longo até a estreia. O Luxemburgo chegou e me deu essa chance, soube aproveitar e vou continuar batalhando.