Com 35 pontos, o Fluminense é o 15º colocado do Campeonato Brasileiro. Ciente da gravidade da situação, Bruno afirma que o grupo é o único responsável para tirar o Fluminense deste momento delicado. O foco do lateral-direito é a união do elenco para uma reviravolta positiva na competição.
– Complicado, mas temos de pensar que só nós temos como resolver essa situação – comentou.
O Fluminense não vence há cinco jogos no Campeonato Brasileiro, mas, na opinião de Gum, não é por falta de dedicação da equipe. O zagueiro entende que, hoje, a briga é contra o rebaixamento, mas nada que não mude com umas duas vitórias seguidas.
– A equipe está se empenhando, está tentando buscar os resultados e a partir de agora temos que vencer. Não tem margem para erros. Se vencermos a Ponte e o Vitória não estaremos brigando por rebaixamento, mas por algo mais na competição. A realidade hoje, sim, estamos mais próximos do rebaixamento, mas com duas vitórias encostamos para sexta, oitava colocação e a partir daí não tem mais preocupação com rebaixamento. Muda totalmente nossa perspectiva no campeonato – disse.
Antes no meio da tabela, agora está claro que a briga do Fluminense é para não cair no Campeonato Brasileiro. Tanto que Gum já coloca como meta encerrar a competição de forma digna. O zagueiro reconhece que a equipe deixou a desejar na disputa.
– O Fluminense não entrou no Brasileiro para estar onde está. Entramos para brigar pelas primeiras colocações. Infelizmente o resultado não veio e temos que encerrar a competição de forma digna – disse.
Edinho foi alvo de protestos da torcida do Fluminense, que pichou o muro das Laranjeiras pedindo a sua saída. Mas o volante garante não se abalar. Ele entende que jogadores de sua posição são sempre mais cobrados e mantém a serenidade.
– Um jogador da minha posição em qualquer grande clube vai ser pressionado. Então sempre vai ser assim. Eu sou um cara tranquilo, então vou procurar sempre trabalhar, fazer o meu melhor, porque sei que essa fase vai passar – disse.
Mesmo depois da aposentadoria, Deco foi julgado e suspenso por causa do caso de doping no Campeonato Carioca. Acusando a farmácia de contaminação dos remédios, o apoiador contou por que pediu os medicamentos de fora do Fluminense, onde jogava. Segundo o ex-apoiador, a estrutura médica do clube não era grande como as que ele estava acostumado na Europa.
– O Fluminense não tem uma grande estrutura médica como Barcelona e Chelsea. Por isso me coloquei nas mãos de um nutricionista e ele enviava as minhas vitaminas para uma farmácia, para que eles fizessem os complexos vitamínicos. Mas como essas farmácias também fabricam medicamentos, de forma involuntária meus complexos se contaminaram. Foi uma contaminação pequena mas que depois, nas análises, deu positivo por duas substâncias. Uma é usada como diurética. A outra para o câncer de mama, mas contém anabolizantes, algo que não serve para nada no futebol. Por isso me colocaram 30 dias em suspensão – disse ao site espanhol El Mundo Deportivo.
No desembarque do Fluminense no Aeroporto Santos Dumont, nesta quinta-feira, Wágner chegou com uma tipoia. O apoiador, que dificilmente enfrentará a Ponte Preta, sábado, no Maracanã, confirmou as fortes dores no ombro esquerdo.
– Está doendo demais – limitou-se a dizer.
Wágner sofreu uma pequena luxação no jogo diante do Cruzeiro.
Apertado na tabela do Campeonato Brasileiro e vendo a zona de rebaixamento de perto, o Fluminense tem mais um compromisso no próximo sábado, contra a Ponte Preta, no Maracanã. E Jean espera que a recuperação venha junto ao apoio da torcida. O volante sabe bem da obrigação da equipe a voltar a apresentar bons resultados.
– Somos um time grande e por isso temos de trazer bons resultados. A torcida vai nos ajudar e vamos juntos subir na tabela – disse.
Rhayner, Felipe e Rafael Sobis, suspensos, serão algumas das ausências do Fluminense jogo de sábado, contra a Ponte Preta, no Maracanã. Além deles, Wágner, com uma lesão no ombro, dificilmente entrará em campo. Isso sem contar com os já machucados há tempos como Fred e Carlinhos. Apesar de todos os problemas, Gum evita lamentações. O zagueiro avisa que os substitutos precisam dar conta do recado e a equipe tem de voltar a vencer no Campeonato Brasileiro.
– Não dá para pensar muito em desfalques. Isso já vem acontecendo há um tempo. Os que entrarem têm de corresponder e vencer a Ponte que é o jogo de agora – disse.
Aposentado recentemente, Deco, em entrevista ao site espanhol El Mundo Deportivo, mencionou o Fluminense. O apoiador falou sobre o quanto foi difícil tomar a decisão de abandonar o futebol, ainda mais quando no clube todos queriam que ele seguisse até o fim do ano.
– Foi muito difícil. O Fluminense queria que eu continuasse jogando, mas eu me lesionava muito, meu músculo já não podia mais render em alto nível. No dia em que você se levanta de manhã e diz que não joga mais, é difícil. Mas foram dois dias de luto. Um amigo definiu muito bem o meu caso: É como se tivesse um parente que ama muito, mas não está bem de saúde, vivendo mal. No fim é melhor que se vá e descanse – disse.
Pelo Fluminense, Deco chegou em 2010 e se aposentou neste ano. De lá para cá, conquistou dois títulos brasileiros e um carioca.