Marcão foi convidado para assumir um cargo no Fluminense cerca de três meses atrás. Em entrevista ao NETFLU, confirmou a proximidade de um acerto com o clube, que ainda não ocorreu. O ex-jogador explicou os motivos de as negociações terem estacionado.
– Todos sabem que é um objetivo meu, um grande sonho (voltar ao Tricolor). Desde que saí do Fluminense (em 2006), houve um convite para ficar na comissão, mas eu achava que tinha uma lenha para queimar. Já me preparei para isso. É meu sonho, não posso esconder de ninguém. Num primeiro momento iríamos conversar, mas ainda não saiu. Espero que, em breve, depois de eleição, as coisas aconteçam. Acho que posso estar contribuindo – avisou.
Edinho é um dos jogadores mais perseguidos pela torcida do Fluminense. Jogador que ocupou sua mesma posição e também vestiu a camisa 5, Marcão comentou essa cobrança.
Na visão do ex-volante, Edinho é muito rodado e tem totais condições de recuperar a confiança dos tricolores.
– Nosso torcedor cobra muito, é exigente. Eles sabem da capacidade do Edinho. Ele teve passagens e momentos importantíssimos na nossa equipe. Quando ele não atua da maneira que ela sabe que ele pode, vem a cobrança, é normal. Edinho é experiente, sabe lidar com isso e com certeza vai dar a volta por cima. Daqui a pouco a torcida vai estar aplaudindo – aposta.
O Fluminense anunciou a parceria com mais um clube europeu. Trata-se do Myllykosken Pallo-47, da Finlândia. O acordo prevê cooperação no futebol de base e do profissional e também possibilidades de abertura de novos canais de vendas e marketing a empresas finlandesas que operam no mercado brasileiro e sul-americano.
Com esta parceria, jogadores de 18 a 21 anos podem conhecer também o futebol europeu e defender o MYPA por uma temporada.
Jogadores e funcionários dos clubes também trocarão experiências e o técnico do MYPA fará uma visita ao Fluminense em breve.
O acordo é exclusivo. Assim, o Tricolor não pode acertar qualquer parceria na Finlândia como o MYPA não pode fechar com nenhum outro brasileiro.
A CBF foi o local de encontro entre representantes dos clubes com dirigentes da entidade na última quinta-feira. Na reunião, foi discutida a implantação do Fair Play Financeiro a partir de 2015, uma das reivindicações do movimento de jogadores Bom Senso F.C..
Estiveram na reunião os presidentes do Coritiba, Vilson Andrade Ribeiro; do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo; do Internacional, Giovanni Luigi; e do Vitória, Alexi Portella, além do vice-presidente Marco Polo Del Nero e do diretor jurídico Carlos Eugênio Lopes.
Os mandatários dos clubes fizeram suas considerações sobre a questão.
– Essa pauta de solicitações dos jogadores vem ao encontro do que os clubes já pleiteiam há algum tempo. Há muitas questões em comum, que precisam ser melhor discutidas, e que incluem direitos mas também obrigações. É bom ressaltar também, e agradecer, a participação importante da CBF, ao dar espaço e estimular as discussões de temas que são do interesse do futebol brasileiro – disse Vilson Andrade Ribeiro, presidente do Coritiba.
Giovanni Luigi, do Colorado, falou que haverá uma reunião futura para discutir outras reivindicações dos atletas:
– O Marco Polo nos apresentou a questão dos atletas, ponderando uma série de reivindicações, que foram estudadas por nós presidentes. Esse assunto será debatido em uma futura reunião, com a presença dos jogadores e de suas associações. Além disso, foi discutido o problema da dívida de impostos e a busca de uma solução para que os clubes possam saldá-la.
O mandatário rubro-negro, Bandeira de Mello, por sua vez, destacou a possibilidade dos clubes terem mais responsabilidade e melhorarem suas gestões com a responsabilidade financeira.
– Essa é uma questão de grande relevância, pois a partir da solução desse problema, os clubes poderão imprimir uma gestão de maior responsabilidade e com mais qualidade – encerrou.
Com a zona de rebaixamento se aproximando , Gum avisa que o Fluminense não pode mais vacilar. De acordo com o zagueiro, o momento de vencer é já. E a partida da vez é a de sábado, contra a Ponte Preta, no Maracanã.
– A partir de agora temos de concluir com vitórias. Não há mais margens para erros – decreta.
Na luta contra o rebaixamento, Fluminense e Ponte Preta se enfrentam sábado, no Maracanã. Mas a possibilidade de encarar um estádio cheio não incomoda Fellipe Bastos. Muito pelo contrário. O volante da Macaca espera usar a torcida tricolor contra o time da casa. Sua expectativa é conseguir sair na frente ou segurar um empate em 0 a 0 tempo suficiente para causar instabilidade e agitação.
– Isso aconteceu contra o Botafogo, conseguimos um gol, defendemos bastante. Acabou que a torcida pegou no pé dos jogadores. É um jogo importante para o Fluminense e para a Ponte Preta. Se conseguirmos segurar o 0 a 0, ou fazer gol, passa a pressionar. Para a gente é um jogo de seis pontos, pois o Fluminense é um dos clubes que está acima da zona de rebaixamento. Apesar de ser fora e em um estádio que vai estar cheio, com todas as circunstâncias favoráveis ao Fluminense, vamos com o intuito de conquistar os três pontos. Mas, se não vier, o empate não é ruim não – disse.
Após o término da 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Fluminense está em 15º lugar, com 35 pontos. Isso, segundo o matemático Tristão Garcia, ocasiona um risco de 19% de chances de cair. Confira aqui as projeções e cálculos do matemático em relação as chances de todos os times quanto a título, Libertadores e rebaixamento:
Depois do título brasileiro no ano passado, o Fluminense, agora, luta para não cair. Ex-jogador muito identificado com o clube, Marcão analisa as causas desse mau momento. Na opinião do ex-volante, as saídas de jogadores importantes são as principais razões para a fase adversa.
– Perdemos peças importantes que individualmente funcionavam muito. Thiago, Deco, Nem… O Fred não vem jogando. Quando individualmente funcionava, dava conta dos problemas. Hoje é a força do conjunto, mas não tem um jogador que desequilibre. O Fluminense usa a força do conjunto, da garotada, a disposição, mas não temos aquele diferencial – explica.
Para fugir da MP 620, que cria regras de transparência e gestão para entidades que receberem recursos estatais, a CBF, informa o site Lancenet, está recorrendo a empresas parceiras para não receber diretamente dinheiro público.
Tanto no patrocínio da Caixa Econômica Federal ao futebol feminino, já fechado, como no financiamento das Séries B, C e D, ainda em estudo, os aportes serão feitos à empresas privadas, e não passarão pelo caixa da entidade.