Rafael Sobis e Biro Biro vêm formando a dupla de ataque do Fluminense. Mais experiente, Sobis admite que os dois ainda buscam um melhor entrosamento. Mas, por outro lado, vê a parceria dando certo.
– Na medida do possível está dando certo. O entrosamento está vindo pelos jogos. Treinamos muito pouco juntos, mas ele é inteligente e tira de letra. É um jogador que todo time precisa, pois quebra qualquer esquema tático por ser muito rápido – afirmou.
Celso Barros confirma negociação com Conca, mas despeitou que esteja tratando também para trazer Robinho para o Fluminense. O presidente da patrocinadora Unimed nega ter conversado com o atacante do Milan, cujo nome foi recentemente especulado no Tricolor.
– Desconheço totalmente. Conca, tudo bem, mas Robinho eu não tenho a menor ideia – afirmou Celso Barros.
O fim do Campeonato Brasileiro se aproxima e o Fluminense luta para não cair. Na briga contra o rebaixamento, Biro Biro quer combater o desânimo pelo fato da equipe não estar em situação melhor. O atacante revela estar vivendo situação inédita em sua carreira e prega muito trabalho.
– Não podemos desanimar. Nunca vivi uma situação como essa (luta contra o rebaixamento), mas não deixa de ser uma lição. Temos de trabalhar, sem desanimar, para tirarmos o Fluminense dessa zona perigosa. Essa fase não combina com o clube – disse.
– O retorno financeiro é algo que não é prioritário nesse tipo de iniciativa. É um investimento que fazemos também no sentido de reforçar nossa marca. Entendemos que é uma das formas que temos de aumentar essa torcida. O retorno é indireto, já que podemos ter mais torcedores consumindo outros produtos – disse.
Assim como Peter Siemsen, Celso Barros também está confiante no desfecho positivo da negociação pelo retorno de Conca ao Fluminense. De acordo com o presidente da Unimed, o mandatário tricolor é quem está responsável pelas tratativas, mas a situação está bem encaminhada.
– Quem trata dessa situação do Conca pessoalmente é o presidente Peter Siemsen. Eu e Rodrigo Caetano (diretor executivo de futebol) estamos dando suporte. Essa questão está muito bem encaminhada. As conversas estão sendo feitas em conjunto – contou.
Desde que chegou ao Fluminense, Marcelinho não conseguiu nem sequer estrear. O atacante teve uma lesão e precisou passar por uma artroscopia no joelho direito. Mesmo assim, no clube, a intenção é de renovar seu contrato, que acaba no fim do ano.
O diretor executivo Rodrigo Caetano garante que todos gostam de Marcelinho e o interesse no Tricolor é de manter todos os atletas cujos vínculos se encerrem ao final da temporada.
– Estamos focados no Brasileiro, mas o que posso dizer é que todos os jogadores que terão os vínculos encerrados em dezembro queremos renovar. Marcelinho se machucou assim que chegou ao clube, mas é um bom rapaz e todos aqui gostam muito dele – disse.
– É um moleque bom. É claro que está começando, mas tem potencial grande. Esperamos que mantenha cabeça no lugar, porque futebol é uma profissão traiçoeira e depois a queda pode ser grande. Torço para que ele continue do mesmo jeito, tentando sempre evoluir. O Biro Biro e muitos outros jogadores que estão subindo certamente vão dar muitas alegrias ao Fluminense – aposta.
“Vantagens na desvantagem”. Esse é o novo post de João Marcelo Garcez em seu blog no NETFLU. O jornalista fez uma análise comentando o fato do Fluminense não ter competições paralelas enquanto alguns adversários que terá pela frente têm a Copa do Brasil e a Sul-Americana para jogar.
O que começou com um crowdfunding, uma espécie de “vaquinha virtual”, virou algo muito lucrativo para o Fluminense. Trata-se dos lançamentos de livros sobre o clube. O Tricolor, desde setembro de 2012, já arrecadou cerca de R$ 350 mil com as vendas de publicações.
Á ideia de conseguir contribuições veio quando o Fluminense ouviu respostas negativas de editoras, que, apesar de considerar boa a ideia do livro “Fluminense, 110 jogos inesquecíveis – Guerreiros desde 1902”, não acreditavam que o sucesso pudesse ser lucrativo. O clube conseguiu superar a meta inicialmente estabelecida de R$ 110 mil e arrecadou pouco mais de R$ 200 mil com a “vaquinha”.
– As editoras gostaram, mas acharam que não daria lucro. Resolvermos fazer o crowdfunding, com recompensas como o livro e ingressos para a festa do lançamento. Em oito dias atingimos a meta e depois dobramos. Com isso aumentamos a tiragem do livro, além de melhorar a distribuição e a própria festa de lançamento – explicou um dos responsáveis pelo projeto Dhaniel Cohen.
Em cinco meses, o livro vendeu os 4 mil exemplares. Depois, a editora Sextante (uma das maiores do país) procurou o clube para produzir a obra sobre a conquista do Brasileiro de 2012. Mesmo com uma tiragem maior, a expectativa é que tal publicação se esgote até o fim deste ano.