O jornalista João Garcez, em seu blog “Terno e Gravatinha”, noticiou que o clima do grupo do Fluminense com Oswaldo de Oliveira não é bom. De acordo com o blogueiro, os jogadores, além de não terem aceitado bem a saída de Fernando Diniz, estão muito incomodados com os “métodos arcaicos” do novo técnico.
Logo de cara “deram de ombros para Oswaldo com seu jeito autoritário e impetuoso”. Garcez, que inclusive já foi colunista no NETFLU, destaca que o técnico já até comprou briga com Ganso.
Na opinião do jornalista, a chance do Fluminense cair se Oswaldo continuar é grande e a dupla Mário Bittencourt e Celso Barros, presidente e vice-geral, respectivamente, já se vê numa encruzilhada. Se optarem por uma demissão, mostrarão de maneira escancarada falta de critério e planejamento. Por isso, podem manter o técnico, por mais que isso represente “um risco enorme ao futuro do clube e seus cofres combalidos”.
Leia na íntegra abaixo:
“Com Oswaldo, o Flu cairá
Não se trata de vaticínio, nem de possibilidades matemáticas. O título da coluna tem relação direta com os fatos. Oswaldo de Oliveira simplesmente não encontrou respaldo entre os jogadores do atual elenco tricolor, insatisfeitos com a demissão de seu antecessor, Fernando Diniz, e mais incomodados ainda com os métodos arcaicos de OO.
Segundo informações, os jogadores, logo de cara, “deram de ombro” para Oswaldo, que, com seu jeito autoritário e impetuoso (já comprou briga com Ganso), só fez recrudescer o descontentamento dos atletas, que veem no atual treinador a antítese de Diniz.
As substituições equivocadas que fez na humilhante derrota para o lanterna Avaí (Caio e Lucão não existem) foram o estopim para que a diretoria percebesse a lambança em que se meteu ao contratar o desgastado OO, que em nenhuma das enquetes previamente realizadas teve boa aceitação com a torcida.
Agora, Celso e Mário se veem numa encruzilhada. Dependendo da medida que tomarem, escancarão sua falta de critério e planejamento.
Há, por esta razão, o risco de optarem pela manutenção de OO, ainda que isso represente enorme risco ao futuro de clube e a seus cofres mais que combalidos.
Não seria justo com o próprio Flu.
Assim, exercer a humildade e reconhecer o equívoco será até mais bem visto do que insistir em um projeto que sabidamente não irá na direção desejada”.