Dois dos grandes nomes do Fluminense, Ganso e Nenê têm características relativamente parecidas. Mas e como faz para colocá-los juntos em campo? Com a palavra quem carrega a missão de montar o quebra-cabeça: Oswaldo de Oliveira. Diante do Corinthians, o técnico escalou o Tricolor com Yuri e Allan de volantes, deu liberdade a Ganso como um legítimo camisa 10 e adiantou Nenê para o ataque. O treinador explicou suas ideias para a equipe.
– Minha comparação está um pouco distinta, mas como jogavam Pelé e Tostão. Dois grandes craques que jogam em posições semelhantes, mas o Zagallo deu jeito (na Copa de 1970), ainda com Rivellino, Piazza… Assim que eu cheguei, tive um dia e conversei com o Marcão antes do jogo contra o Corinthians em São Paulo. A ideia era baixar um pouco mais a linha e diminuir contra o Corinthians. Ele estava muito bem e ele pediu para sair faltando dois minutos. No outro (a volta contra o Corinthians pela Sul-Americana), quando precisávamos de gol, optei pela saída. Ele tem de jogar perto da área. É bom passador, finalizador e também cabeceador. Estou buscando isso nesse momento. Mas se tiver alguma contingência, podemos fazer ele voltar à outra função (mais recuado) que ele também consegue fazer bem – disse.