Oi pessoal!
Carioca? No dia seguinte ao título de 1995 (do gol de barriga), para quem se lembra da arbitragem daquele FlaxFlu, já era para o Fluminense negociar com a TV, que paga milhões e os pedintes dirigentes usam, para que o clube não usasse mais o time titular nesse “Torneio PróFlaVas.”
O próximo Presidente da Instituição mais importante da história do futebol carioca DEVE resgatar a dignidade e sentar-se com a Globo, afinal, conforme noticiado em jornais, à quem a (indi)gestão Flusócio já adiantou e usou os milhões da cota paga.
Disputar esse “Torneio PróFlaVas” do carregador de malas Seu Rubinho, em pleno ano de 2019, é pisotear a honra e o amor de uma torcida que cala a mais popular do país, no Estádio.
Para piorar, ainda aceitam entrar em campo com arbitragem de Índio, Wagner Nascimento ou Marcelo de Henrique Lima. Deboche e desgaste desnecessários à torcida e jogadores.
Mas o que nos cabe reajustar urgente no time só uma derrota dessa é capaz de mostrar, de maneira clara;
1 – Para o esquema do Diniz, que me entusiasma e eu defendo com unhas e dentes, não podemos ter na origem do nosso jogo Gilberto, Bruno Silva e Luciano “brincando” de bobinho como se fossem Alba, Busquets e Iniesta.
2 – Caio Henrique é, com Ganso, o melhor meio-campo atuando no país hoje. Ele completa, em característica, e fala a mesma língua do nosso craque da camisa 10. É um “crime” ser lateral.
O meio-campo, Diniz sabe disso, é o principal setor, ainda mais num esquema de posse de bola, virada de jogo, circulação e deslocamento na criação, “o futebol antigo” do “toca e vai para receber”.
Caio Henrique ficar preso na lateral esquerda com Bruno Silva e Luciano por dentro carregando a bola, inventando passes ou finalizações previsíveis ou buscando o Gilberto e o recuo no passe, jogada manjada e óbvia, é o pior pecado que Diniz tem cometido.
Bruno Silva e Airton disputam UMA posição – com Allan – para atuarem com Ganso e Caio Henrique no meio.
Se Mascarenhas está de “mimimi” e quiser usar um meio-campo de lateral, que saiba cercar, dar o bote, com agilidade e bom passe, melhor pôr o Allan (canhoto) como lateral do que abrir mão do Caio Henrique com Ganso no espaço mais difícil e principal.
3 – Não aguento mais Luciano. Sei que ele pode ajudar mais do que vem ajudando. É um jogador de personalidade e até seria meu centroavante com Yoni e Everaldo invertendo pelos lados do campo até o retorno do Pedro. Mas o nosso camisa 18 tem prendido a bola num espaço que é para tocar mais rápido. Com o retorno do nosso finalizador, Luciano irá nos ajudar muito do banco.
4 – Gilberto está irreconhecível. Eu sei que Bruno Silva e Luciano o “marcam” e, só por isso, estou dando um desconto. Seria outra triangulação se no desafogo defensivo e no 1-2 ofensivo ele tivesse Caio Henrique, Ganso, Airton ou Daniel para a tabela, mas, individualmente, está osso.
5- Léo Santos fez falta de jogador de Flamengo e Corinthians (seu clube). Defensores desses 2 clubes sabem que podem distribuir pontapés e empurrões que, sequer, falta o homem de preto marca. Não é possível que uma criança tricolor saiba disso e “Léo Corínthians” não. Hora de Paulo Ricardo, mais sóbrio, formar dupla com o xerife Matheis Ferraz.
6 – Rodolfo tem uma história de superação de comover. Ele joga com os pés com qualidade técnica que 99% dos zagueiros no Brasil não têm. A questão é que como goleiro, Rodolfo não impõe respeito nem confiança. Precisamos dele no elenco! Mas, é URGENTE o Fluminense contratar um goleiro ou mesmo apostar no Agenor.
Com goleiro não se brinca. Ainda mais em mata-mata (Copa do Brasil e Sula) que um frango ou bola espalmada e estourada para rebote pode ser decisiva, dando um gol ao adversário. Lembrou o terrível entregador de paçoca Fernando Henrique…
Sim, perdemos o jogo. Foram os piores 45 minutos aquele 2° tempo, quarta.
Após o empate, diminuiu-se o ritmo, recuamos, atraímos o Flamengo para nosso campo e, Fernando Diniz ????
Por Nossa Senhora da Glória: não é com Dodi, Allan e Luciano por dentro e Caio Henrique e Ganso atrás da linha deles, que recuperíamos o domínio.
Parecia que era o Fluminense com 1 a menos. Mas era, na verdade, o Fluminense só com 1 de qualidade no meio.
Estamos num caminho sensacional. “Os galácticos” da mídia comem grama e suam 1 litro certinho para nos vencer. Fato. Muito fato.
Só que Fernando Diniz precisa aproveitar esse final de semana e pensar em alguns desses reajustes, além de se desapegar um pouco dessa panela com os camisas 18 e 8 e da cisma de achar que Rodolfo é o Rogério Ceni e Dodi pode ser um Tchê-Tchê.
Ao Mato Grosso!
Quarta, 19h15min, é o jogo de ida pela Copa do Brasil contra o Luverdense. É mata-mata!
Aos reajustes, Fernando. Queria ter cantado, no Maraca, “Parabéns” pelo dia do seu aniversário! Quero você para sempre como comandante do meu Tricolor!
ST.