A oposição do Fluminense trabalha para fechar o cerco do presidente Pedro Abad. O documento com as assinaturas para abrir o processo de impeachment contra o mandatário não foi protocolado na reunião do Conselho Deliberativo, na última terça-feira, nas Laranjeiras, com a intenção de trazer aliados do mandatário e conseguir mais assinaturas.
Há nos bastidores uma tentativa de fazer com que a atual gestão seja fragilizada a ponto de não conseguir mudar a situação posteriormente, em encontro dos conselheiros. Atualmente o presidente Pedro Abad tem apoio dos grupos “Esportes Olímpicos”, “FluBase” e a “Flusócio” – este último que apoiou ele e o ex-mandatário Peter Siemsen nas últimas eleições.
Apesar da alegação que o documento não foi protocolado para conseguir mais assinaturas, o fato gerou insatisfação em alguns grupos da oposição, uma vez que acreditavam ser o momento apropriado de levar o documento à frente – considerando os recentes protestos da torcida. De acordo com a apuração do site Lancenet, alguns membros acreditam que o grupo “Unido e Forte” não protocolaram porque estão usando a situação como barganha por uma renúncia de Abad ou até mesmo um retorno à gestão “em melhores condições”.