É matemático. É lógico. Simples. Com 10 jogadores na linha, um time de futebol equilibrado consiste em ter 5 jogadores com características mais defensivas e 5 mais ofensivas.
Estes últimos colaboram no bote, na pressão, na origem da jogada (ou saída de bola) do adversário.
Setor de risco. Especialmente no futebol brasileiro em que os defensores, em praticamente todos os clubes da Série A, têm deficiência técnica nesse setor de origem (zagueiros, laterais, os volantes).
Essa pressão induz ao erro, ao chutão ou dá tempo dos jogadores defensivos se organizarem, se posicionarem, incluindo a montagem da linha de impedimento.
Ao recuperar a bola, o passe vertical é possível porque haverá companheiros à frente dando opção, o que nos poupa do imenso risco de atrasar para o zagueiro, deste para o goleiro… e tome bicão!
Meu Deus, oito meses de contato, de conversas sobre posicionamento, estratégia de jogo… e tudo o que Odair Hellmman alternou foi usar 2 volantes com Nenê de ponta-de-lança ou 3 volantes não-pensantes com Nenê e Marcos Paulo pelos lados, fechando, para as passagens dos “armadores” Gilberto e Egídio.
Que técnico limitado. Fraco. Mal contratado. Protegido seja lá por qual razão. E com um elenco pronto do meio-campo para frente para “surpreender” e calar os especialistas de jogos que já terminaram, naturalmente, anti-Fluminense.
Escolham os seus 5 jogadores mais defensivos, prendendo os laterais, se atuar com eles.
Enquanto escolhem, imaginem um time leve, habilidoso, aguerrido, finalizador que faria a pressão na saída do adversário e também na recomposição…
Temos nesse elenco, já sendo desperdiçados, pois NÃO JOGAM JUNTOS (grifo nosso). Sem sequência e entrosamento não se forma um time equilibrado e bom.
Isso tudo porque eles não merecem a aposta e o apoio de um treinador “Dunguesto” e parte da torcida com complexo de vira-lata apoia…
Imaginando, jogando junto, pegando entrosamento (para quem entende um pouco, jogador de criação e ataque, ágil, driblador, precisa ter minutagem com seu companheiro para encaixar): Marcos Paulo, Evanílson, Michel Araujo, Welington Silva, Miguel, Pacheco, Luiz Henrique.
Os cinco primeiros com condições de serem titulares absolutos em qualquer escalação de qualquer um de nós.
Na defesa, Muriel, Nino e Matheus Ferraz são unânimes. Os laterais, para mim, são marcadores muito abaixo do necessário.
Gilberto tem ainda um agravante: tecnicamente bisonho, se acha o Daniel Alves do Barcelona.
Como se não bastasse, o camisa 2 do Fluminense é um gravíssimo indisciplinado tático, afinal, larga a lateral até para virar jogador de área ofensiva. Uma agressão. Dá carona na defesa e ainda mata 99% do nosso ataque porque Odair é assim: adora “Dungas”, inclusive, para criar e atacar.
Estou realmente cansada. Ainda com dificuldade de acreditar que Mário Bittencourt me enganou tanto e seja nada além do que mais um Peter Siemsen.
Com a diferença do talento e habilidade para oratória, mais bem articulado, sabendo falar o que queremos ouvir e, por isso, mais presente.
Mas…vale lembrar que Peter aparecia bastante em 2011, 2012, período de tempo igual da atual gestão.
Orando e cansada. Cansada, mas orando.
A bênção, João de Deus.
Pergunta que não quero deixar calar: um jogador que foi comprometido e dedicado por todo 2019 é barrado em 2020. No banco, ele é cobrado a mostrar “para que veio”. Como se ele não joga? Alguém me explica? Até para ser rebaixada, prefiro ser com Ganso do que abraçada a “Dodis”, “Yagos” e “Hudsons”… Questão de bom gosto.
P.S. o que faz o Flusócio Fernando Simone no Fluminense do Mário Bittencourt ?