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Opinião – Porque é hora de mexer no time

Crys Bruno

Oi pessoal! O trabalho de Fernando Diniz é sensacional. Pegar esse elenco e fazê-lo jogar, com a maioria de jogadores que não sabe jogar futebol, é incrível. O time subiu de patamar e isso exige mais. A novidade passou. A cobrança aumenta. Pequenos ajustes trariam grandes melhoras ao time. Se a coragem e a autoridade do Fernando ultrapassarem as panelas e mazelas do clube teremos um time que, se não disputará títulos, disputará vitórias. Vou dar um moral e pôr como razoável nosso elenco –  e como venho falando – igual a 90% dos times que enfrentará  nas três competições que disputa este ano. A questão é que mantendo alguns jogadores, a mecânica de recuar para diminuir espaços e sair em velocidade voltará, nos diminuindo. Fernando quer mais. Quer futebol. Nosso Fluminense precisa disso já que definhou como instituição nas mãos dessa máfia de nome “simpático”: Flusócio. Para não precisar usar a tática mecânica da retranca (usou contra Flamengo e Luverdense), Diniz terá que mexer no time. É aproveitar essa parada e fazer!Jogadores que ocupam um espaço do campo que não pode ter um Bruno Silva precisam dar lugar para outros. Atenção: falo de característica. Se a meta é ficar com a bola, o time precisa ter um meio-campo com jogadores que saibam passar, proteger, girar. Bruno Silva, Dodi e afins só sabem correr com a redonda. São mecânicos. E ruins mecânicos na maioria dos lances. Por isso, pontuei alguns detalhes após assistir a 5 jogos no Estádio que gostaria de ver: Detalhe 1 –  Allan fazendo a função e no espaço do Bruno Silva. Detalhe 2 – Caio Henrique não pode ser lateral. Entendo o posicionamento triangular. É o 3-3-3-1 – para os que gostam dessa bobagem de números. Cada bote ou ataque, um trio se aproxima. No 1° trio: Nino, Matheus Ferraz e Airton garantem bom posicionamento, boa técnica e calma. É o melhor trio  que formamos. No trio pela direita: Gilberto, Bruno Silva e Luciano. É o pior. Pela característica, Gilberto, corredor e carregador de bola, pelos reservas, é titularíssimo. Bruno Silva e Luciano não são absolutos. O camisa 8 tem marra e se garante no bico da chuteira. Na proposta Diniz de jogo, Allan é muito superior. O camisa 29 é mais ágil para a cobertura e tem o passe vertical sem precisar carregar, dando mais de três toques na bola. Luciano é o que mais quebra a jogada pela direita. Sem a bola, se embola com Yoni González  (tirando o espaço de deslocamento do camisa 11), ao invés de fechar o triângulo, algo que Ganso ou o 1° volante fazem, abrindo um buraco no meio só para que Luciano espere a bola no pé. Luciano, aliás, parece o dono do time. Marra e tatuagem na coxa andam sobrando enquanto o jogo coletivo lhe é secundário. Os números não mostram quantas vezes ele foi acionado e erra para acertar uma. E joga num espaço decisivo do campo. Espaço para jogadores decisivos como Ganso, Pedro. É importante a confiança mas não a pretensão. Colocaria o Ganso no espaço do camisa 18 ou João Pedro ali. Um descanso para Luciano – e para mim – seria ótimo! Pela característica, Yoni González é  como o Everaldo. O trio direito composto por Gilberto – Allan – González daria outra dinâmica na recomposição e construção de jogo. Já pela esquerda, o mesmo: sem improvisos, escalando o lateral de origem (Mascarenhas), Caio Henrique e Everaldo continuariam a ser o nosso ponto forte. Por mais que o Caio feche, ver Dodi por dentro e ele, preso, marcando Bruno Henrique/Vitinho, é “criminoso”. Pequeno detalhe. Grande diferença. E Ganso com Luciano ou João Pedro (até Pedro voltar) sobrando por dentro, próximos da área ofensiva. Por ter 1 detalhe fazendo grande diferença que a proposta de futebol do Diniz exige do técnico trabalho que o futebol mecânico do Scolari não precisa ter. Por fim e até mais importante: um goleiro. O setor é o único que não conta com um companheiro para fazer a cobertura ou agredir a bola. Rodolfo é excelente profissional. É de grupo. Sabemos que ele abraçou nossa camisa. Será um ótimo 2° goleiro. Walter, do Corinthians, será muito boa aquisição caso venha, mas sem poder atuar na Copa do Brasil e Sula (mata-mata), continuaremos correndo alto risco com as deficiências técnicas do Rodolfo. Gosto do Vladimir (Santos). Qualquer dos reservas do Palmeiras – Prass ou Jaílson. Pela celeuma com Scarpa, não vejo o Palmeiras negociando com Flusócio. Mas, um goleiro que imponha respeito e seja bom tecnicamente é URGENTE! UR-GEN-TE. Pequenos detalhes trazem grandes melhoras. A hora é essa, Diniz! ST.

Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.

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