Salve, torcida tricolor. Tô de volta para mais uma resenha sobre o nosso Flu, desta vez pra analisar o início de temporada sob o prisma de uma derrota, no mínimo inesperada, diante de um Botafogo que me pareceu mais concentrado em garantir os três pontos. Dizem que aprendemos mais diante das derrotas, e espero que essa máxima possa se aplicar ao momento do time, e possamos ajustar as – muitas – pontas soltas no planejamento deste início de temporada.
Para início de conversa, vamos pontuar os erros aparentes que pude detectar até aqui: o elenco foi reforçado, mas continua desequilibrado. Temos muitos jogadores confiáveis para o meio e pouquíssimos para o ataque, por exemplo. O modelo de montagem de elenco para 2023 seguiu o padrão que tanto nos atrapalhou em momentos decisivos no ano passado, priorizando “nome, grife e história” em detrimento à desempenho, intensidade e competitividade, vide a manutenção de nomes como Wlliam Bigode e Felipe Melo, por exemplo.
A administração de pessoas também segue o mesmo padrão de 2022, em que o Diniz claramente buscou não entrar em rota de colisão com os mais “experientes”. Com o contrato renovado, apoio do torcedor e bons resultados em campo, o treinador deveria se impor, entretanto, escolheu o caminho mais fácil, prejudicando o desempenho do time.
Por fim, diante do que já foi dito, fica evidente a necessidade de ajustes, que passam pela chegada de jogadores decisivos para o setor de ataque, estreias e mais minutos para os jovens da base no Carioca, e o fim da nefasta “vestiariocracia”. Tem que jogar quem estiver melhor técnica e fisicamente. Simples assim.
Sou entusiasta do trabalho de campo do Diniz, mas isso nunca me impediu de observar os seus erros. Espero que ele possa corrigir o rumo neste início de temporada, e continuo acreditando em um grande 2023.
– O óbvio ululante…
– Calegari vinha muito bem neste início de temporada, e trouxe uma desnecessária pressão para si ao pegar a bola para bater o pênalti…
– Precisamos urgentemente de jogadores para as extremas, pontas que usem velocidade e drible. Só temos o Keno.
– Não aguento mais ex-jogadores com a camisa do Flu.
– Carioca é laboratório, não parque de diversões.
Um abraço, Vitor Costa. (@vitorcosta1111)