Oi, pessoal.

 
 
 

Os técnicos brasileiros são cômicos se não fossem trágicos, em sua grande maioria. Depois de trocarem jogadores de talento e habilidade por atletas fortes fisicamente, querem calar o torcedor. É mole? E Abelão faz parte dessa maioria. Vamos lá! Segue o jogo! Porque Abel cansa.

Com o seu esquema tático de uma nota só, previsível, que faz toda defesa e meio-campo correrem atrás do adversário por 90 minutos, o que desgasta mais fisicamente, ele suga até a última gota de suor seus jogadores. Ele tem que os  defender mesmo. Culpa.

Abel cansa. Cansa parte da torcida do Fluminense, na qual eu me incluo, já que assistir ao meu time de coração atuar com pequenez tem me deixado irritada, indignada e, principalmente, triste.

Abel cansa. Na estreia, no Maracanã, contra um remendado e alugado time do Nacional de Potosí, o técnico manteve a tática com 7 jogadores defensivos e só 3 jogadores ofensivos.

Resultado? Contra retrancas, mesmo de um oponente com jogadores alugados para atuarem só na Sula, um time sem entrosamento e padrão, portanto, vimos a dificuldade do Fluminense de abrir o placar porque ataca com defensores.

Em  46 minutos de jogo, o time conseguiu criar apenas uma chance de gol: bola aérea, óbvio, em cabeçada do Gum.

Fim do primeiro: 0 x 0. Parte da torcida vaiou. Vaiou a postura, vaiou sua escalação, vaiou sua proposta de jogo pequena e covarde. Sabendo disso, Abel deu chilique na coletiva e mandou “quem vaia ficar em casa”.

Rá! Era só o que faltava à sofrida torcida do Fluminense: levar pito de técnico retranqueiro que se recusa enxergar os seus equívocos, mais preocupado em ser exaltado do que exaltar a grandeza da nossa camisa.

Mais dois jogos que nos mostraram claramente os erros do treinador: Nacional de Potosí e Corinthians. Antes foram as derrotas vexatórias para Avaí e a desgraça para o Vasco, quando a bola puniu.

Segundo tempo. Maracanã. Estreia da Sula, placar sem gols, Abel esperou 20 e poucos minutos para colocar dois jogadores ofensivos e abrir mão de UM  dos SETE da retaguarda.

Com Sornoza centralizado e Matheus Alessandro e Pablo Dyego fazendo o facão e encostando no isolado Pedro bastou para o time melhorar a qualidade dos passes e conseguir seus gols. Final do jogo: 3×0.

Estreia do Brasileiro. Corinthians, sem quase todo seu meio-campo titular (Gabriel, Maycon e Jadson), encontrou um Fluminense como se fosse um Nacional de Potosí: com 9 e até 10 jogadores entre nosso goleiro e a intermediária defensiva.

Resultado: ataque contra defesa.

Degradante. Sinto-me humilhada. Abel cansa.

Repetindo: uma coisa é ser cauteloso, quebrar o ritmo dos donos da casa nos 15, 20 minutos iniciais e, então, também jogar!

Outra coisa é o que Abel tem feito: ser covarde. Transformando essa postura circunstancial em proposta para os 90 minutos de jogo.

Quando, no segundo tempo, perdendo de 1×0, adiantou o time, o Fluminense jogou de igual para igual com o “super”, o “hiper” campeão brasileiro.

Isso desmoronona a historinha do Abel de que nossos jogadores, individualmente, ficam a dever e são tão fracos ou ruins porque bastou mudar de postura que conseguimos jogar de igual para igual, como um clube do peso da camisa verde, branco e grená.

Abel cansa. Parte da torcida que ainda aceita suas verborragias de que o Fluminense tem “o pior time dos mundos”, que o “Deus” tira leite da pedra, também, “já deu!”.

Abel cansa. Robinho está no clube há meses, sem chances de minutos de jogo. Reginaldo e Marlon, mais “cascudos” e acostumados a atuarem com esses companheiros de time, nem no banco estavam.

Nem o Marlon. Já que Abel escolheu nosso único jogador de talento, nosso 10, Sornoza, aberto, para marcar o Pavaroti, digo, o Fagner, lateral corinthiano… mais coerente ter um lateral esquerdo e, não, o Léo, que chegou ontem, no banco, não?

O excesso de incoerência não para por aí: Reginaldo é o melhor zagueiro que temos junto com Ibañez. Nada demais porque é uma comparação com Renato Chaves, Gum e Frazan. Além de não ser titular, o jogador nem no banco fica e cede o lugar ao mais jovem  que ele.

Não é Abel que reclama tanto em trabalhar com um elenco reduzido (excesso de jovens)?

Por fim, para fechar com “chave de ouro” ou tiro de misericórdia, abre mão de outro jogador cascudo, Robinho, que está há meses no clube e não só não é mais relacionado como teve poucos minutos de jogo e bota para jogar o João Carlos que chegou quinta-feira passada.

Dizem que o centroavante é cliente da empresa 7Braga, do filho de Abel, Fábio, mas no site da empresa, ele não aparece como tal. Então, não sei.

O que sei é que continua sendo incoerente.

Uma vergonha. Uma covardia tática. Um “cálice” envenenado. Um presidente omisso. Uma diretoria sem moral. Um Fluminense enlameado.

E vaio por isso, sim! E vaiarei sem ter quem ouse pôr a mão sobre meus lábios para me calar: úúúúúúhhhh…

Abel cansa.

Abad não renuncia.

Marcelo Teixeira “enche” o clube de jogadores de agentes “amigos”.

O Fluminense definha.

Meu coração sangra.

E vaio com toda minha indignação e tristeza.

Com Abad & Abel? Faltam 47 pontos. Orando.

Toque rápido

– Registrar o parabéns à Under Armour, afinal, no puxão na camisa que o Renato Chaves levou no pênalti feito pelo Nacional de Potosí não ter rasgado, prova que o material é de primeiríssima! Que bom! Valeu!

– Abrir mão de Reginaldo para ficar com Renato Chaves – que veio lá dos amigos do Abel da Ponte Preta… depois reclama de time fraco.

– 99% dos técnicos brasileiros têm prazo de validade. Abel está fora de validade desde do 2° sementre de 2017 quando, ao invés de lutar por vaga na Libertadodes, quase rebaixou o Fluminense.

#RenunciaAbad. #AdeusAbel

Fraternalmente,
ST.