Na semana passada pedi um time compacto e veloz contra o Corinthians, em São Paulo. O time jogou fechado, anulando algumas jogadas do adversário. Só faltou a tal velocidade.
Ainda na semana passada, falei que o Diniz seria muito bacana nas categorias de base e o NETFLU noticiou logo depois que ele tinha sido sondado para o cargo no Santos. Não foi chute… foi análise.
Pedi o Caio no meio. Mas era o Caio Henrique e não o Caio que entrou (só Caio). Acho que o Marcão não entendeu direito. É Caio Henriiiiique!!!!
Brincadeiras à parte, torço ainda para o Mascarenhas ir para lateral e o Caio Henrique fechar a cabeça de área. Com ele, Allan, Ganso e o veterano Nenê, teremos um meio de campo para jogar de igual pra igual com todos os times do Brasileiro.
Oswaldo de Oliveira. A escolha me pegou de surpresa. E vou ser sincero. Tiraram um coelho da cartola furada, mas eu estava lá naquela noite mágica e inesquecível do “Parabéns pra você”. E digo com convicção: há situações em que atmosfera tricolor fala mais alto. Há técnicos que devido alguns fatos têm um profundo respeito pelo clube e se dedicam mais. Podem ser retranqueiros como o Abel ou o Parreira, podem ser complicados como o Cuca… ou marrentos como o Renato Gaúcho, mas vão olhar para o pavilhão verde, branco e grená e vão suspirar muito cada vez que entrarem no gramado para comandar o time.
Obs. Ainda na crônica da semana passada, escrevi que a bola do Brenner na trave contra o CSA selou o esquema do Diniz. A mesma trave que impediu o gol do Fluminense naquele jogo, no jogo seguinte salvou o Fluminense. Pois é, tem que ter sorte até para chupar um chicabon, já dizia Nelson Rodrigues.
Escrevo hoje, segunda, porque entendo que seja um dia melhor. Vamos enfrentar muitas pancadas nos fins de semana pelo Brasileiro e percebi que a análise ponderada tem que vir regada à emoção do torcedor. De vocês e minha.
Escrevo hoje porque tudo tem o tempo certo pra acontecer. Nada de uma coisa ficar atropelando a outra, ou de um jogador que está na reserva querer ser titular na marra. Às vezes, o Wellington Nem pode ser uma boa opção de segundo tempo, às vezes o Yony González pode perder a vaga porque tá pensando no outro clube.
Sem engessar o esquema ou o time. Joga quem está melhor. Malandro demais se atrapalha.
Sobre o jogo e volta. Na quinta. Sei que a maioria da torcida tá esperançosa. Também estou. Acho que a festa vai ser linda! Mas são duas estocadas lá… e uma segurada cá. O time do Corinthians é frio e calculista. Nada de atacar e querer desesperadamente fazer o gol. Sejamos o dono da bola e do estádio e se precisar… desliguem os refletores. Nada de inocência.
De derrotados antecipadamente a uma surpresa agradável. Que o Fluminense faça valer seu hino. Esperamos alcançar a classificação, mas saibam: nada vai ser fácil. Com a gente, tudo é choroso… sofrido, teste pra cardíaco… no finzinho, mas se não for assim, não é Fluminense.
1 a 0. Pra nós. É o que rezo para o jogo da Sul-Americana. Apesar de que sofrimento por sofrimento… não! Não vou pensar em disputa de pênaltis…
2 a 0. É o mínimo que espero contra o Avaí.
S.T.