Contratado no início do ano passado com pompas, Ganso vinha ficando no banco de reservas do Fluminense nos primeiros jogos de 2020 até a parada das competições em virtude da pandemia de coronavírus. Por outro lado, Nenê vem sendo o destaque da equipe. Mais uma vez, Odair Hellmann foi questionado a respeito do aproveitamento de ambos no Tricolor. Em entrevista à Rádio Globo/CBN, o técnico elogiou os meias e lembra que o camisa 10 começou fora da equipe por questões até alheias à sua vontade.
— Desde o início, respondo essa pergunta em relação aos jogadores. Estou sempre aberto a visualização do que o campo nos mostra. Às vezes pensa numa teoria e a prática não dá resultado. São dois jogadores extremamente profissionais, sabem da sua importância dentro do grupo. Tive uma relação parecida com o D’Alessandro no Internacional, que em algum momento ficou no banco de reservas, porque a equipe tinha conseguido um encaixe e ele visualizou o todo. Eles também são jogadores desse nível intelectual e sabem a importância do todo. Eu estou aberto e já usamos muito os dois juntos, mais no decorrer das partidas. Mas no início do ano, o Paulo ficou fora do primeiro jogo, porque estava suspenso, depois buscamos um reequilíbrio muscular para ele. Também ficou quatro ou cinco partidas sem estar à disposição. Nenê iniciou bem, dentro do que tínhamos de ideia para equilibrar as características. Para nós no grupo, com tudo que trabalhamos, há muito respeito e objetivo visualizando o todo, o Fluminense, e não individualmente. Eles são muito profissionais e pensam no coletivo, respeitam a decisão, trabalham. Quando puder usar os dois juntos, vamos usar. Usamos pouco, mas podemos usar mais. Eles são importantes para nós e estão respeitando as decisões – declarou.