Dominado no primeiro tempo pelo Flamengo, o Fluminense melhorou na segunda etapa e por pouco não buscou um resultado quase impossível e que lhe valeria a classificação heroica para a final da Taça Guanabara. A melhora do Time de Guerreiros muito se deve as entradas de Caio Paulista e Fernando Pacheco, que imprimiram velocidade e agressividade, trazendo muitos problemas para a defesa rubro-negra. Em entrevista, o técnico Odair Hellmann explicou as substituições feitas.
– Você viu que a partir do momento que a gente conseguiu produzir não só essa bola de infiltração, mas também, como já o Flamengo não conseguia mais pressionar alto e a defesa não conseguia compactar tanto, nós começamos a construir lá de baixo, já com uma posse desde lá atrás. Não só com essa bola de espaço, de infiltração, as duas começaram a entrar. E aí você precisa desses jogadores de velocidade para romper essa linha, como o Caio, como o Pacheco têm essa característica. E em um último momento, eu tirei um volante, coloquei o Ganso de segundo volante praticamente para que essa bola viesse ainda muito mais qualificada com o passe do Ganso, não só pelo chão, mas com uma bola de infiltração. E nós conseguimos produzir mais ainda, tanto que nós fizemos o terceiro gol, o quarto… Anulados, me parecem que estavam em impedimento pelo que o VAR fez, mas nós produzimos. Antes disso, o Evanilson já tinha entrado uma na cara do gol. Então a ideia foi essa, foi dar velocidade com esses dois jogadores (Caio e Pacheco) e foi dar passe de qualificação, não só de infiltração, mas curto na organização desde trás, porque a gente estava conseguindo jogar lá trás com mais facilidade – explicou.