Fernando Pacheco, Marcos Paulo, Wellington Silva, Evanilson, Miguel, Caio Paulista… São muitas opções, mas somente três vagas no ataque do Fluminense. Em entrevista coletiva nesta última quarta-feira, o técnico Odair Hellmann comentou a disputa por posição no setor, que se acirra com o passar dos jogos.
– Nós temos 40 dias de trabalho, dez jogos se eu não me engano. Se a gente for pegar com todos os jogadores à disposição, temos quatro ou cinco. Foi a partir do segundo tempo do La Calera. O que significa isso? Nós estamos buscando um conhecimento também de entrosamento. Eu disse lá nas entrevistas iniciais, quando a gente estava ganhando todos os jogos, que nós iríamos ter dificuldade, porque é um processo de construção e de conhecimento também dentro de campo. Por exemplo, Pacheco foi o primeiro jogo que ele iniciou. Nino foi o primeiro jogo que ele fez depois da seleção. Tudo isso é conhecimento, entrosamento. A ideia qual era? Era ter jogadores de velocidade pelo lado para que a gente pudesse explorar esse lado de campo, as infiltrações, porque a gente visualizou o adversário. Elas não aconteceram também muito por tomar o segundo gol. Não deu nem tempo. A gente tomou o gol com menos de um minuto, de bola parada. A estratégia vai embora. E aí aquela ideia que a gente tinha de infiltração, de velocidade, não acabou acontecendo. Por isso que a gente já fez a mudança do Ganso no primeiro tempo, por isso que a gente fez a mudança do Marcos Paulo no segundo tempo, para que a gente pudesse ter a bola, controlar ela, jogar, desequilibrar o adversário, e a gente conseguiu. E isso fez com que a gente ganhasse o jogo – disse.