(Foto: Lucas Merçon - FFC)

O Fluminense pegou o então lanterna do Campeonato Brasileiro, o Atlético-GO, quarta, no Maracanã, e tinha tudo para emplacar mais uma vitória na competição (seria a terceira seguida). Saiu ganhando cedo, mas teve Hudson expulso, recuou e levou o empate por 1 a 1. Depois do jogo, Odair Hellmann explicou justamente o recuo da equipe após ficar com um a menos. Na visão do técnico, seus comandados até conseguiram segurar por algum tempo a posse de bola, mas com o passar do tempo o desgaste por correr com um a menos acaba sendo inevitável.

— Eu até fiz a manutenção do Nenê numa função que vai gerar um desgaste importante para ele porque ele vai ter que marcar muito mais e fazer uma composição de compactação e de marcação jogando aberto, deixando o Evanilson na frente com o Michel Araujo do outro lado. Mas nós não poderíamos só fazer a fase defensiva e de marcação porque quando recuperávamos essa posse, teríamos que ficar com essa bola para tentar fazer essa transição através de passe ou de espaço. Até acho que conseguimos nos primeiros 15, 20 minutos. Mas aí vai gerando desgaste porque os jogadores vão se desgastando muito, se desdobrando muito para fazer a marcação – avaliou.