Se o Fluminense fez um bom jogo contra o Flamengo na ida da final do Campeonato Carioca, o que faltou para sair de campo com um melhor resultado? Passada a derrota por 2 a 1, Odair Hellmann admitiu que o equilíbrio entre defesa e ataque é o principal desafio não só para a volta, na quarta-feira, como visando ao restante do ano.
O treinador tricolor contou o que espera de sua equipe frente ao Fla e na continuidade da temporada.
— Esse é o principal desafio não apenas para quarta-feira, mas para a nossa sequência. A variação tática que buscamos e que já vinha utilizando desde o início do ano com outras características deu um encaixe de equilíbrio muito grande entre essas fases do jogo, entre as partes ofensiva e defensiva. Temos outras variações que utilizaremos durante a temporada, mas acho que essa variação deu uma consistência de equilíbrio e vamos precisar disso. Costumo dizer que você futebol não é basquete, que faz um gol e vale dois. Precisamos fazer o primeiro gol, bsucar a vantagem para buscar o 2 a 0. Olha como é bonito o futebol, a análise tática do futebol. Conseguimos no segundo tempo, durante 32 minutos produzir uma parte ofensiva que talvez tenha tido um ou dois adversários que produziram isso contra o Flamengo. E acabamos tomando o gol num contra-ataque. Se fala muito do contra-ataque e o Flamengo é um time que faz muitos gols nos contra-ataques. Porque o contra-ataque é uma arma do futebol, uma maneira de ganhar jogos, pegar o adversário com espaços e usufruir disso. A gente precisa manter nosso cuidado de compactação, força de marcação no setor, tentar tirar a criatividade do Flamengo, a parte ofensiva. O Flamengo tem uma posse contra todos os adversários e precisamos minimizar isso com estratégia, organização e manter nosso jogo quando recuperamos nossa posse: jogar. Sair dessa primeira pressão do Flamengo para conseguir ganhar espaço dentro de campo para construir situações de gol como foi no domingo – ensina.