Odair Hellmann passou pelo Fluminense em 2020 (Foto: Mailson Santana - FFC)

O técnico Odair Hellmann completou um mês no comando do Al Wasl, dos Emirados Árabes, após deixar o Fluminense no início de dezembro do ano passado. Em entrevista ao portal GE, o treinador fez uma análise do trabalho do treinador Marcão até agora no Brasileirão. O Tricolor tem 50 pontos e é o sétimo colocado na tabela de classificação.

– O Marcão é extremamente importante para o Fluminense, conhece o clube há muito tempo. Participou de vários trabalhos e tem a confiança do grupo. Tem uma comissão técnica de altíssimo nível e qualidade. Também tem uma direção, o presidente, o Paulo Angioni, que dão todo o suporte e passam toda a experiência. Então, isso tudo facilita para qualquer profissional. Facilitou para mim e ajuda o Marcão também. Ele assumiu em 2019 em um momento difícil, conseguiu fazer um bom trabalho e agora está reafirmando a sua competência – disse.

 
 
 

Além disso, Odair também comentou a possibilidade de um retorno ao clube verde, branco e grená no futuro. O comandante deixou o Fluminense após 50 jogos, obtendo 24 vitórias, 12 empates e 14 derrotas, com 56% de aproveitamento. O time marcou 75 gols e sofreu 47 sob o seu comando.

– Tenho certeza de que deixei as portas abertas pelo trabalho que nós fizemos. E quando falo nós, falo da direção, dos funcionários, da comissão técnica e dos jogadores, porque ninguém faz trabalho sozinho, ninguém faz nada sozinho. Por todo o respeito que tive quando trabalhei aí no Fluminense. Respeito que tive à instituição, a todas as pessoas, pela dedicação que tivemos para que a gente pudesse fazer o melhor trabalho possível. Pela despedida que tivemos dos profissionais, do clube, da direção e dos jogadores. Pelo respeito que tenho até hoje pelos torcedores que mandam mensagens de carinho. Então, tenho certeza de que as portas ficaram abertas. E para qualquer profissional do futebol, treinar o Fluminense é sempre uma honra. E com certeza para mim não é diferente. Vai ser uma honra se um dia isso voltar a acontecer. Claro que eu vivo um lema muito forte na minha vida, que é viver o dia de hoje e o amanhã a Deus pertence. Mas, como eu disse, para qualquer profissional do futebol é uma honra ser o treinador do Fluminense. E agora, como estou gastando todo meu inglês, i believe e tamo together! (risos) – finalizou.