Além de ser empresário de Evanilson (agora do Porto, de Portugal), Eduardo Uram tem outros jogadores no Fluminense. São os casos de Caio Paulista, Yago, Danilo Barcelos e Egídio. Situação essa que tem causado uma onda de insatisfação da torcida tricolor. O agente se defendeu e negou que tenha um número alto de atletas no clube.
— Eu não posso concordar que achem que ter quatro representados em um elenco de mais de 20 jogadores seja um número elevado, indicando que eu tenha qualquer aliança com o clube e sua diretoria. Sobretudo pelo fato de que meus jogadores não estão lá a passeio. São ótimas peças que possuem mercado em outros grandes clube do país. O Egídio, por exemplo, é titular absoluto. Evanilson, que é um grande jogador, sai e deixa uma boa grana para o Fluminense. O mesmo torcedor que reclama hoje, agradece amanhã. Não ligo para essas coisas. Não acompanho essas coisas — afirmou.
Já a respeito da relação próxima a Mário Bittencourt, Eduardo Uram também minimizou. Segundo o empresário, ambos mantém um relacionamento unicamente proporcional, sem que um dos lados leve vantagem em relação ao outro.
— Minha relação com o Mário é extremamente profissional. Não é porque temos bom trato e respeito mútuo que haveria qualquer tentativa de ganho de vantagem que viesse a prejudicar o Mário ou o clube em algum tipo de “sacanagem” — declarou.
Ele ainda explicou a transferência de Danilo Barcelos para o Fluminense. O lateral-esquerdo estava no Botafogo e quase foi parar no Cruzeiro. No entanto, de última hora, acabou no Tricolor das Laranjeiras.
— Com a volta do Victor Luis ao Botafogo, o clube ficou com três laterais do mesmo lado e queria se desfazer de um deles para aliviar a folha salarial. O Guilherme Santos ganhou a titularidade após o Victor (Luis) se afastar devido a uma apendicite. À vontade para procurar outro clube, o Danilo foi alvo do Cruzeiro. Ao saber disso, Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, entrou em contato com o Carlos Augusto Montenegro, dirigente do Botafogo, interessando-se pela contratação do Barcelos. Foi aí que o Mário ficou sabendo que o jogador era representado por mim e pelo Giuliano Bertolucci e começou a negociação. Apesar do Danilo já estar fechado com o Cruzeiro, o Mário convenceu-o a ficar no Rio. E assim foi feita a vontade do jogador e não a minha de levá-lo para aqui ou para ali — disse Uram.