Qual será o futuro do Fluminense neste Brasileiro? Num primeiro momento, com o ganha e perde que vem fazendo de sua campanha uma autêntica montanha-russa, apostaria que o time ficaria ali pelo meio da tabela. Há, no entanto, variantes que podem alterar, de forma determinante, o curso das coisas. Para o bem e para o mal.
Times como Santos e Palmeiras, por exemplo, hão de estar bastante preocupados com a janela europeia que foi aberta. Os clubes paulistas temem ficar com seus elencos enfraquecidos, perdendo jogadores como Gabigol, Lucas Lima, Gabriel Jesus, o que os nivelaria por baixo, deteriorando ainda mais a qualidade técnica da competição, já tão combalida.
Por outro lado, dependendo dos nomes que chegarem às Laranjeiras neste período (fala-se em um lateral, um meia e um atacante), o time, que já conta com alguns valores, como Douglas e Gustavo Scarpa (embora este não venha rendendo o esperado), poderá ganhar corpo novamente, fortalecendo-se para o segundo turno. Como o Brasileirão é longo, há tempo.
O que o torcedor já não tolera mais são atuações como a de quarta à noite, no Morumbi, contra o São Paulo. Um time apático, sem forças, que já entra em campo aniquilado.
Por quê? Quem explica?
O time, invariavelmente, melhora no segundo tempo, mas quase sempre para correr atrás do estrago causado no primeiro.
Apesar de mais um apagão, o Fluminense voltou da capital paulista queixoso da arbitragem de Daronco.
Tem boa dose da razão.
Com o time já não vendo bola, quando o juizão ainda o prejudica, só pode mesmo dar no que deu.
Falta vontade, sobra preguiça!
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