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O maior desafio de Abel no Flu

João Garcez

Kléber, Gabriel, Antônio Carlos, Fabiano Eller e Juan; Marcão, Arouca, Diego Souza e Juninho; Leandro Guerreiro e Tuta. Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Thiago Neves; Rafael Sóbis e Fred. O torcedor tricolor mais atento não tem dúvidas: sabe que as escalações acima foram a base dos dois últimos times campeões estaduais pelo Fluminense, em 2005 e 2012, ambos, coincidentemente, sob comando de Abel Braga. No primeiro, não havia craques, mas jogadores que teriam sucesso no próprio Flu e em outros clubes (quase a totalidade da equipe). No último, há cinco anos, havia astros consagrados como Deco e Fred, além de craques como Thiago Neves, que reeditará agora no Cruzeiro uma parceria com Rafael Sóbis, autor de dois gols na primeira partida da final daquele Estadual (4 a 1, sobre o Botafogo, no Engenhão). Dois mil e dezessete começou com Abel Braga como o nome mais conhecido entre os profissionais de futebol do clube. Gustavo Scarpa, que vai se firmando a cada ano, tem futebol, humildade e cabeça para atingir o status de grande jogador e ser alçado à condição de estrela. Além dele, só o contestado Diego Cavalieri e os equatorianos Orejuela e Sornoza são atletas que fazem com que o atual plantel tricolor não seja constituído por meras apostas. Há ainda Douglas, Richarlison e Wellington, mas o trio já mostrou em 2016 que sozinho não segura a bronca. A iniciativa da diretoria de rejuvenescer o elenco e apostar em meninos da base com alguma quilometragem é válida. Contudo, fazer “só” isso e não ir ao mercado para mesclar um plantel comprovadamente carente pode acabar custando mais caro do que os reforços que nem chegaram. Muitos destes jovens acabam queimados, embora o estilo paizão de Abel lhes dê certa blindagem. Recém-empossada, a diretoria está brincando com fogo, Abel já percebeu e se vê agora diante de um enorme desafio: fazer de um Flu visivelmente limitado um time competitivo. *** Leia também “Dia de Reis (ou de Hey?)” no Blog Terno e Gravatinha, há dez anos no ar. Curta também a nossa fanpage.

João Marcelo Garcez é jornalista, publicitário e autor de inúmeros livros sobre o Fluminense. Profissional da área de Comunicação Social, trabalhou na TV Globo (autor-roteirista), no portal G1 (Globoesporte.com), nas empresas DM9DDB e 24\7 Inteligência Digital (SP), do Grupo ABC, do chairman Nizan Guanaes, e na QJ Comunicações. Tricolor nato e hereditário, o carioca João Garcez, entre outros ofícios, foi ainda repórter do Jornal dos Sports e editor-chefe de O Debate, jornal do Norte Fluminense com circulação em municípios daquela região.

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