Em dezembro de 2017, o meia Gustavo Scarpa entrou na Justiça cobrando R$ 9 milhões do Fluminense. O processo terminou no início de outubro deste ano, com o jogador abrindo mão de alguns valores que podia e com o Tricolor recebendo 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 6,7 milhões) do Palmeiras. Em entrevista ao LANCE, o presidente Pedro Abad falou sobre o caso.
– Esse processo foi muito espinhoso para todas as partes. Finalmente terminou. O atleta vai tocar sua carreira em paz e o clube também segue sua vida. Em todos os processos se toma decisões e paga-se o preço por elas. Eu não diria certas ou erradas, mas cada parte tomou a decisão que achava acertada. Falar quem acertou ou errou não tem muita finalidade. Foi uma relação que demorou a se acertar e todos os ânimos se acalmarem, acredito que palavras podem ser mal interpretadas. O mais importante é que acabou. Cada parte vai aprender as lições de tudo que aconteceu e a vida segue – disse o mandatário, que também comentou a nota de “paz” entre o clube e o jogador que não repercutiu bem entre os torcedores.
– O acordo que foi feito foi o melhor possível para todas as partes e existia risco para todas as partes. Existe um modelo que acabou sendo satisfatório, na medida do possível, para todos. A nota refletiu aquilo que precisava ser dito de uma forma ou de outra. Ela foi feita em conjunto com todas as partes. Acho que faz parte do processo e do acordo que falássemos algo para encerrar a discussão – concluiu.