Novo técnico do sub-20 do Flu, Leo fala como foi experiência na Europa

Treinador uruguaio também trabalhou nos Estados Unidos

Leo relatou também como é o estilo de trabalho na Europa (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Anunciado recentemente como novo técnico sub-20 do Fluminense, Leo Percovich teve uma experiência recente na Europa. O treinador conta como foi e as experiências adquiridas. Antes já tinha trabalhado nos Estados Unidos.

– Foi espetacular. Fui convidado pelo Aitor Karanka, já tinha trabalhado com ele na MLS. Foi muito legal porque fomos para o Middlesbrough com um projeto. Não fomos salvar o time da segunda divisão. Fomos com etapas a curto prazo e outras a longo prazo. A primeira era colocar uma identidade, um estilo, uma metodologia. Chegamos, e o time estava em 19ª na Championship. Acho que terminamos em sétimo ou oitavo. Preparamos a equipe para o próximo time e chegamos à final dos playoffs em Wembley na temporada 2014/15. Foi incrível, um estádio com muita história. Perdemos, mas foi uma temporada extraordinária. Eliminamos o City pela Copa. No ano seguinte, conseguimos o acesso. Cada time que sobe, ganha 300 milhões de libras. É muita coisa. E quando você chega na Premier League não representa muito, os orçamentos são absurdos – contou.

 
 
 

Leo também relata como é o estilo de trabalho no Velho Continente:

– A experiência foi toda baseada em um projeto onde fomos cumprindo diferentes etapas. O fator tempo foi muito importante e respeitado. A linha de trabalho foi muito fluente, uma harmonia muito grande. Todos do clube apoiavam, e as coisas fluíam. A última etapa era estabilizar o time na Premier League. Mas aí surgiu uma série de inconvenientes na segunda metade da temporada passada. Estávamos bem, ganhamos o clássico contra o Sunderland, empatamos com o City do Guardiola, perdemos apertado do Chelsea do Conte, no último minuto pro United… Mas não fomos bem na janela de contratações, na janela de inverno. O nível é muito alto. Qualquer contratação faz a diferença. O time acabou rebaixado, mas a experiência foi incrível. Trabalhar perto de Kloop, Mourinho, Conti, Wenger… Na Inglaterra, depois do jogo, tem o ”Manager room”. Não importa o resultado, há uma confraternização. O intercâmbio tático e de opiniões é muito interessante.