Giovanni chegou ao Fluminense após passagem no Ajax (Foto: Reprodução da Flu TV)

Jogador de 20 anos, Giovanni Manson chegou recentemente ao Fluminense e, por enquanto, teve poucas sessões de treino. Reportagem do portal ge mostra o meia-atacante vindo do Ajax, da Holanda, como um potencial “novo Richarlison”. Ele assinou contrato até o fim do ano com opção de extensão por mais um.

A comparação leva em conta jogadores que foram contratados em temporadas recentes ainda com idade possível de atuar na base já diretamente para o grupo principal do Tricolor. Se o Pombo, atualmente no Tottenham, da Inglaterra, deu certo, outros foram decepções. Confira a lista elaborada pelo site:

 
 
 

Richarlison – 67 jogos (2016 e 2017)
O atacante teve apenas duas temporadas com a camisa do Fluminense, mas foi o suficiente para deixar saudades na torcida tricolor. Pelo Flu, foram 67 jogos oficiais, com 19 gols e quatro assistências. A maioria das vezes que balançou a rede foi na última temporada, quando atuou apenas até o meio do ano. Em 2017, Richarlison foi titular em 33 dos 36 jogos que fez com a camisa do Fluminense, mas se despediu da equipe para se transferir para o Watford, da Inglaterra.

Naquela temporada, foi artilheiro do Flu no Campeonato Carioca, com oito gols marcados em 12 jogos. A transferência para o futebol inglês impediu que também fosse o maior marcador da equipe em outras competições. Na Europa, depois de bom início no Watford, logo se transferiu para o Everton, onde ficou por quatro anos, até chegar ao Tottenham, na atual temporada.

Marlon – 66 jogos (2017, 2018, 2019, 2021 e 2022)
O lateral-esquerdo chegou do Fluminense depois de ter atuado em mais de 40 partidas pelo Criciúma com apenas 19 anos. Emprestado pela equipe catarinense por duas temporadas, chegou em definitivo ao Flu em 2019, mas atuou pouco e encerrou a temporada com seis jogos e um gol com a camisa tricolor. Depois de ser emprestado pelo Flu ao Boavista de Portugal e Trabzonspor da Turquia, voltou ao clube, mas acumulou apenas 20 partidas em duas temporadas.

Ele voltou para a Turquia, dessa vez para atuar no Ankaragüçü, onde tem sido titular. Na atual temporada tem 10 jogos e duas assistências. No ano passado, jogou sete vezes pelo Flu, sendo três partidas da Copa Sul-Americana, três no Brasileirão e uma da Copa do Brasil.

Lanzini – 42 jogos (2011 e 2012)
Promessa do River Plate, o argentino chegou ao Flu no início da década passada e até fez parte do elenco campeão brasileiro com Abel Braga em 2012. Como era considerado “A Joia” entre os “hermanos”, a saída para dar vitrine ao jogador e ainda lucrar com uma possível venda foi emprestá-lo por duas temporadas depois da queda da equipe no Campeonato Argentino.

Pelo Flu, marcou cinco gols e foi titular em apenas 20 partidas. Saiu no meio de 2012, ainda no início da disputa do Brasileirão que viria a ser conquistado pela equipe. Voltou para o River Plate, onde ficou mais dois anos antes de se transferir para o Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos. Lá, ficou por uma temporada, quando foi emprestado para o West Ham, da Inglaterra, em 2015, e posteriormente comprado em definitivo. Está no clube inglês desde então.

Fernando Pacheco – 31 jogos (2020 e 2021)
O peruano chegou ao Fluminense depois de quatro temporadas no Sporting Cristal, onde conquistou dois campeonatos nacionais. As expectativas eram altas já que tinha feito bom pré-olímpico pelo país antes de atuar no Flu. Por aqui, marcou um gol e deu duas assistências nos 31 jogos que teve com a camisa tricolor – a maioria como reserva – e não deixou saudades.

As participações que teve em gol foram apenas no Campeonato Carioca, em 2020, numa temporada de pouco contato com o torcedor. No ano seguinte, atuou em apenas uma partida – como titular na vitória por 1 a 0 em cima do Flamengo que teve golaço de Igor Julião – e foi emprestado para o Juventude. Depois, voltou para o Sporting Cristal. Hoje, após atuar pelo FC Emmen, da Holanda, está emprestado ao Deportivo Municipal, do Peru.

Brenner – 6 jogos (2019)
O atacante foi a promessa que menos atuou com a camisa do Fluminense. Ao todo, foram apenas seis partidas e nenhum gol marcado pelo centroavante. Ele não conseguiu vencer nenhuma partida quando atuou pelo Flu: foram três empates começando como titular e três derrotas saindo do banco. Brenner tinha se destacado na base do São Paulo e a equipe paulista buscava dar mais tempo de jogo para a promessa, mas isso não aconteceu no Rio de Janeiro.

Ao voltar para a equipe paulista, na temporada seguinte, desencantou e marcou 22 gols em 44 jogos – além de quatro assistências. Ele foi negociado com o FC Cincinnati, dos Estados Unidos, e balançou as redes 18 vezes nos 31 jogos que teve, e ainda deu seis assistências.