Apresentado oficialmente no dia 28 de julho deste ano, Marcus Vinícius Freire encarou o desafio de ser o novo CEO do clube. Em entrevista à Rádio Brasil, ele revelou em qual estado encontrou o Fluminense, quando iniciou seus trabalhos dentro da sede histórica, nas Laranjeiras.
– Encontrei o Fluminense num caminho de mudança. Lembrando que o presidente Pedro Abad foi eleito em dezembro do ano passado, começou um trabalho com o grupo que o apoiou e a Ernst Young, que fez um trabalho de diagnóstico, indicando qual era o caminho. E aí eu cheguei, peguei esse diagnóstico e estamos acabando de montar a equipe. Estamos num momento de transição. Uma transição entre um modelo anterior onde presidente, vice-presidentes e diretores voluntários tomavam todas as decisões, para uma equipe completamente profissional: Eu como CEO contratado e sete ou oito pessoas, cada uma na sua área, respondendo de forma como colaborador, mas não mais como voluntários. Hoje, no dia-a-dia, as decisões, na maioria das vezes, são tomadas em comitê, como existe o comitê de futebol e a mesma coisa acontece nos esportes olímpicos, onde trouxemos o Emanuel e, também, faz parte o vice-presidente dos esporte olímpicos, Marcio Trindade. É assim para todas as áreas. Tem uma pessoa da área financeira, especialista em recuperação de empresas, lembrando que o presidente Abad recebeu o clube com um pacote grande de dívidas e estamos renegociando uma a uma e estamos a procura de novas receitas. O momento da tabela agora é 13º e cremos que tem uma tendência de melhora – frisou.