Uma reunião realizada entre dirigentes da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e da UEFA (União Europeia de Futebol) nesta quarta-feira, na Suíça, discutiu o retorno da Copa Intercontinental, confronto entre o campeão da Libertadores, principal competição continental da América do Sul, e da Liga dos Campeões, o equivalente na Europa. Mas não só isso. Esteve também em pauta a inclusão dos vencedores da Copa Sul-Americana e da Liga Europa, torneios de segunda importância nesses continentes.

Um comitê deve ser montado para analisar as fórmulas de disputa e a viabilidade financeira para que o projeto possa ser organizado pelas confederações e saia do papel. A sede, a princípio, seria única e os jogos poderiam ser realizados em dezembro, já que o Mundial de Clubes da FIFA passará a ser realizado a cada quatro anos a partir de 2021 e com 24 clubes em disputa. A ideia passaria a valer a partir de 2023, após o Mundial de clubes em 2021 e entre seleções em 2022. Estima-se que o novo torneio possa render cerca de US$ 10 milhões a cada time participante.

 
 
 

Vale lembrar que a Copa Intercontinental entre os campeões da Libertadores e da Liga dos Campeões foi disputada entre 1960 e 2004, e há alguns anos a Conmebol tenta ressuscitar o torneio. Os europeus, no entanto, sempre torceram o nariz, o que pode mudar agora com o plano mais ambicioso de incluir também os campeões da Sul-Americana e da Liga Europa. Ainda não há definição se seria apenas um jogo único entre os campeões de cada torneio, ou um quadrangular com os quatro vencedores.