Jogador considerado “diferentão” no elenco do Fluminense por pensamentos e gostos mais peculiares, Nonato revelou em entrevista ao site ge ter interesse até pela neurociência. No papo, contou que também vê a psicologia como algo importante no dia a dia. À psicóloga do clube, Emily Gonçalves, o volante só tem elogios a fazer.
— Eu gosto muito de estudar psicologia. Gosto de ver na prática. A gente tem uma psicóloga extraordinária no clube, a doutora Emily Gonçalves, e eu gosto muito de acompanhar não só o que ela faz, mas como ela faz. Acho isso extraordinário. Eu tenho um livro que eu também tinha lido, chamado Incógnito, que fala sobre o cérebro em si. Tem muita coisa que, às vezes, você vê na técnica, na teoria; ela aplica de uma forma tão fácil, lúdica e bacana. Às vezes, até na conversa com ela, ela consegue esclarecer bastante coisa. Então, a psicologia é uma área que eu me amarro muito. Acho tudo muito legal, tudo relacionado ao cérebro, né? – disse, prosseguindo:
— Na nossa carreira, não só na de jogador de futebol, mas na de todos nós, a gente passa por momentos em que estamos para baixo. Às vezes, a gente entra num ciclo, né? Ruminando e ruminando, e acho que fazer terapia, psicologia é uma área que vem crescendo e vem sendo muito mais aceita do que antes, o que é extremamente importante. Eu já passei por isso e sei o quanto a terapia já me ajudou na retomada, não só da minha carreira, porque a gente fala muito de carreira, mas também do bom convívio com a minha família e com meus amigos. Isso é algo que, no meu ponto de vista, é determinante para ter uma vida melhor.