o anular a eleição que levou Rogério Caboclo à presidência da CBF, a Justiça nomeou Rodolfo Landim e Reinaldo Carneiro Bastos, presidentes de Flamengo e Federação Paulista, respectivamente, como interventores da entidade. Ambos ficaram de avaliar se aceitariam tal função. Porém, agora é o mandatário rubro-negro que enfrenta problemas com uma denúncia no Ministério Público Federal (MPF).
Landim foi denunciado por gestão fraudulenta e envio indefido de recursos junto a Nelson José Guitti Guimarães, Demian Fiocca, Geoffrey David Cleaver e Gustavo Henrique Lins Peixoto, representantes das empresas Mare e Mantiq.
Todos são acusados por terem lesado os fundos de pensão Funcef, Petros e Previ. De acordo com a denúncia, o FIP Brasil Petróleo 1, fundo gerido pelos executivos, remeteu dinheiro para o exterior, algo não permitido pelo regulamento do FIP.
Segundo o MPF, a empresa americana Deepflex foi usada na operação. O dinheiro foi irregularmente remitido para o exterior e a companhia decretou falência, fazendo sumir toda a quantia que havia recebido.
A principal manobra utilizada para viabilizar a suposta irregularidade teve como pilar a criação das empresas Brasil Petróleo e Participações SA e Deepflex do Brasil. Ambas sendo utilizadas como fachada para aplicar na Deepflex. Na prática, o dinheiro era enviado para empresas brasileiras, que enviavam para o exterior.
O MPF, por fim, calcula que o rombo ultrapassa a casa dos R$ 100 milhões e pede que os denunciados paguem o triplo da quantia, que teria de ser corrigida a partida da taxa Selic.