Se dentro de campo construiu uma linda história com a camisa do Fluminense, tudo poderia ter sido diferente. Em carta aberta ao “The Players Tribune”, admitiu que logo em seu primeiro ano (2009) estava mal e abusando da bebida e noitada. O time quase caiu para a Série B, mas ele voltou a tempo de ser peça importante na fuga do rebaixamento. Confira o trecho:
“Eu tinha acabado de me separar da mãe da Geovanna e voltei da Europa para o Brasil por causa da minha filha. Porém, até organizar as coisas para ela ficar perto de mim, eu passei os primeiros meses sozinho e solteiro no Rio de Janeiro. Aí eu me perdi. Minha rotina era muito simples. Noitada, bebida, noitada, bebida, noitada, bebida. Toda noite. Foi nesse período que eu sofri uma lesão séria, estourei o adutor e fiquei quatro meses e meio fora. Foi nesse período também que o Fluminense entrou na zona de rebaixamento.
Percebi que eu estava em débito com a instituição e sendo desrespeitoso com o clube. Com minha filha distante, ao contrário do que eu tinha planejado no retorno ao Brasil, acabei ficando meio depressivo. Mas isso não podia ser desculpa para tocar o f** como eu toquei.”