Pelo terceiro ano consecutivo, Marcão assume o time do Fluminense na reta final da temporada após a demissão ou a saída de algum técnico que iniciou um trabalho. Foi assim em 2019 após Fernando Diniz e Oswaldo de Oliveira, em 2020 com Odair Hellmann e agora em 2021 depois da demissão de Roger Machado.
É fato que nas duas primeiras oportunidades, o ex-jogador e ídolo Tricolor correspondeu bem às expectativas e soube fazer o básico para que o time escapasse do rebaixamento em 2019 e se classificasse para a Libertadores em 2020.
Em 2021 tudo anda bem diferente e Marcão sofre uma pressão muito maior por parte da torcida do que nas outras vezes em que assumiu o cargo. Com cinco vitórias, quatro empates e quatro derrotas em 13 jogos, o treinador tem um aproveitamento de 48,7% e uma campanha que tirou o Fluminense da parte de baixo da tabela e o coloca, por ora, na 8ª posição no Campeonato Brasileiro.
No Fla-Flu deste sábado, o técnico vai completar exatos dois meses dirigindo o clube e se tudo der certo ele deve continuar no cargo até o final de 2021. A diretoria já busca no mercado treinadores para 2022 e com isso é possível que Marcão volte ao seu cargo de auxiliar permanente do clube, mas ele ainda almeja fechar mais uma passagem com uma vaga na Libertadores.