Dezenove de abril, Dia do Índio, Quase cinco anos após visitar uma aldeia xavante, no interior do Mato Grosso, recheada de tricolores, o Fluminense retorna ao local na data que celebra o verdadeiro dono desta terra.
– Foi um dia muito alegre. Nunca outro clube apareceu aqui e o Fluminense já esteve agora duas vezes. O Tricolor está no fundo de meu coração. Não perco um jogo quando passa na TV – conta o tricolor xavante André “Tsiererowi”, agente indígena de saúde.
Romerito, ídolo do Fluzão, compareceu à aldeia de São Marcos junto com a delegação do clube. Foram duas horas de avião até Goiânia mais seis horas na estrada em direção à Barra do Garças. Por fim, mais duas horas até a chegada à aldeia. A delegação tricolor da viagem foi formada por Heitor D’Alincourt, Dhaniel Cohen, Rabu Gonzalés, além do craque paraguaio.
– Foi uma experiência espetacular. Diferente de tudo o que já vivi. Participar das celebrações que ocorrem no Dia do Índio foi especial. Tentei falar e cantar no idioma deles, mas a paixão pelo Fluminense permitia que a gente se entendesse. Tive a honra de ser pintado como um guerreiro xavante e participar das danças tradicionais. Passei já por muitos programas do Tricolor em Toda Terra. Estive em vários cantos do Brasil. Nada igual a experiência dessa vez. Era longe, cansativo, passamos por mato, terra, areia, muito chão, mas valeu à pena – narra Romerito.