Em jogo contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, o Fluminense utilizou camisas especiais para apoiar a causa LGBTQIA+. E coube a Nino utilizar o número 24. Posteriormente, o clube leiloou os uniformes e arrecadou R$ 47 mil para doar a ong que luta contra a homofobia. A do zagueiro recebeu o maior lance (R$ 4.200) e ele contou como foi a escolha.
– O clube já faria a ação, e eles queriam que o capitão jogasse com a camisa 24. Eles vieram meio receosos falar comigo, o argumento deles era que eu era cristão e não sabiam se eu iria gostar. Eu aceitei de primeira. A causa é muito nobre, são pessoas que sofrem muito, e o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+. O Fluminense fez uma causa muito bonita com isso, leiloou as camisas doando para as instituições que ajudam essas pessoas – disse, complementando:
– No momento eu só falei o “sim” para o pedido do clube, mas se eu pudesse responder, responderia que com certeza jogaria com a camisa 24. Eu vi muitas pessoas vindo falar comigo, questionando o fato de eu ser cristão, como se fosse uma contradição. Mas Jesus ensinou o amor, pregou o respeito entre as pessoas. E eu acho que temos que levantar sempre toda bandeira que grita pelo amor, pelo respeito. Não acho que o amor seja o melhor caminho, acho que é o único caminho. Então era a única resposta que eu tinha para dar. Foi um orgulho muito grande. Se tiver de novo ano que vem, vou representar de novo, jogar com a camisa 24, porque realmente são pessoas que sofrem muito, e a gente precisa abrir nossos olhos para isso.