Nobres tricolores,
eu e o distinto amigo e companheiro de profissão, Paulo Brito, estivemos na segunda edição da Flu Fest na noite do último sábado, na sede do Fluminense. Um evento grandioso, à altura do clube.
Ausente na festa do ano passado, pude ter a percepção da representatividade desta solenidade, não só para brindar o torcedor, o grande homenageado, mas pela importância que ela passou a ter.
A gestão Peter Siemsen, na minha ótica, tem muitos erros e alguns acertos. Dentre estes últimos, o resgate do departamento Flu-Memória. Dhaniel Cohen, Heitor D’Alincourt e, anteriormente, João Boltshauser, fizeram e fazem um trabalho prestigioso. O grande desafio dos tempos recentes é, aos poucos, pôr fim ao estereótipo pernicioso de “clube da elite”. Os caras colocaram o torcedor para dentro da sede, valorizando algo esquecido pelas administrações anteriores: a magnífica história popular do Fluminense Football Club.
Bato palmas para o trabalho desenvolvido por estes camaradas. Os livros são de um acabamento impecável. São tijolos (o atual pesa quase 3 kg) ricos em conteúdo. Textos e mais textos que fazem o torcedor se aprofundar naquilo que se perdeu durante anos. Fotos belíssimas. Ainda não tive tempo de ler com calma a obra “O Fluminense Somos Todos Nós”, mas em poucas passadas, a acuidade com os fatos e a importância de personagens de relação direta com o Fluminense. Desde a capa, até o zelo com cada imagem aplicada em suas 264 páginas.
A folha 139 da obra literária é dedicada ao site mais acessado pela torcida do Fluminense. A certificação do trabalho bem executado, chancelado por quem de direito. Um orgulho indescritível. Se o próximo mandatário precisa ter em mente que o futebol é prioridade – e é – a história também não pode ser desprezada.