Depois das perguntas feitas a Mário Bittencourt na última terça-feira e a entrevista com Marcelo Souto na quarta-feira, chegou a vez de o NETFLU entrevistar Rafael Rolim. O candidato à presidência do Fluminense, cabeça da chapa “Meu Fluminense Acelera”, tirou dúvidas sobre a SAF e expôs como é a sua concepção para a futura Sociedade Anônima de Futebol do clube, caso eleito.
– É possível sim ter mais de um sócio. Mas a nossa concepção de modelagem de SAF é você não jogar no mercado 90% de uma vez só. Primeiro porque a gente pode fazer isso em etapas, valorizando mais o produto Fluminense. A partir do momento que você faz essa operação e começa a trabalhar a dívida, que vai ser comida pelo investimento da SAF inicial, você tem que ter cuidado com os valores debatidos entre você e seu credor. Por razões óbvias de mercado. O Mário disse em uma entrevista que talvez pudesse fazer uma SAF onde o Fluminense teria o controle e citou como exemplo o Athletico-PR, só que ele esqueceu de citar que o índice de liquidez do Athletico é 2.81 e o nosso é de 0.12. Índice de liquidez corrente é a capacidade de pagamento de dívidas a curto prazo. Ou seja, a nossa é a pior do país hoje. É comparar bananas com laranjas. Mostra desconhecimento completo da nossa situação financeira, do mercado. É assustador esse tipo de comparação. Por isso nossa modelagem passa por uma venda em etapas, para valorizar a marca – disse ele.