Depois das perguntas feitas a Mário Bittencourt na última terça-feira e a entrevista com Marcelo Souto na quarta-feira, chegou a vez de o NETFLU entrevistar Rafael Rolim. O candidato à presidência do Fluminense, cabeça da chapa “Meu Fluminense Acelera”, falou sobre planos de como levar os torcedores mais pobres para o estádio.
– Eu acho que a gente tem hoje um programa de sócio futebol que embora seja destinado para o público de uma camada social que não tem condição de pagar o ticket médio mas que pelos números não é um sucesso porque tem muita burocracia. O que a gente tem que fazer é descomplicar, facilitar esse acesso. Você não pode criar tantos entraves para que esse torcedor esteja inserido neste programa. Você pode ter um projeto de sócio futebol para as organizadas e os movimentos simplificando e já usando o cadastro dessas torcidas. O importante é que a gente permita que todos possam ir ao estádio. Claro que nos jogos de maior apelo a gente vai ter uma dificuldade de botar todo mundo mas o Fluminense ao longo do ano tem de 80% a 90% dos jogos com espaço ocioso e não pode ficar assim. Você tem que ir atrás do torcedor e buscar políticas para botar esse torcedor para dentro e hoje o Fluminense não faz isso. O clube plano que poderia gerar isso houve insucesso por conta de sua burocracia. Você tem que diminuir os entraves, acreditar as informações prestadas, auditar essas informações para o caso de fraudes mas facilitar o ingresso do torcedor que não tem hoje. A inadimplência do programa é algo que me preocupa muito também.
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